
01 - Introdução - O Homem e a Escrita
02 - Um Nascimento Humilde
Enquanto os símbolos cuneiformes riscam toda a Mesopotâmia, outros sistemas de escrita nascem e se desenvolvem no vizinho Egito e, também na longínqua China. De uma ponta a outra do mundo, os homens dedicam-se a transcrever sua história sobre a pedra, o barro e o papiro, vendo nisso um presente divino.
A história do antigo Egito teria ficado, sem dúvida, em grande parte desconhecida ou obscura, se Champollion e os egiptólogos não tivessem penetrado no segredo da escrita “hieroglífica” que recobre os inumeráveis monumentos do vale e do delta do Nilo.
Esta escrita, ao contrário da cuneiforme – austera, geométrica, abstrata – é fascinante, poética e viva mesmo! Porque é feita de desenhos admiravelmente estilizados: cabeças humanas, pássaros, animais diversos, plantas e flores.

Sumerianos e egípcios habitavam a mesma região do mundo e suas civilizações apresentavam muitos pontos comuns. Assim sendo, os pesquisadores ainda se interrogam sobre eventuais semelhanças entre os pictogramas de uns e os hieróglifos de outros. Contudo, por enquanto, encontram-se no terreno das hipóteses, a pesquisa está longe de ser concluída.
Segundo os antigos egípcios, foi o próprio deus Thot que teria criado a escrita, fazendo dela dom aos homens.
A palavra “hieróglifo”, que designa os caracteres da escrita egípcia, significa, de fato, “escrita dos deuses” (do grego hieros, “sagrado”, e gluphein, “gravar”).
Os primeiros documentos contendo inscrições em hieróglifos remontam ao terceiro milênio a.C., porém, parece que a escrita surgiu anteriormente. Em todo caso, não sofreu nenhuma transformação notável até aproximadamente 390 após Jesus Cristo; até mesmo quando o Egito estava sob o domínio romano! Simplesmente, ao longo dos milênios, o número de símbolos cresceu consideravelmente, passando de 700 a cinco mil, aproximadamente, no momento da ocupação romana.
De repente, os egípcios, contrariamente a seus vizinhos sumerianos, conceberam um sistema gráfico capaz de tudo exprimir.
Ao passo que na Mesopotâmia as inscrições primitivas tornaram-se pouco a pouco “resumos”, e só mais tarde uma escrita, o sistema hieroglífico é, desde sua origem, desde suas primeiras comprovações, uma escrita verdadeira: primeiramente porque reproduz quase completamente a língua falada, língua que pode ainda ser encontrada, na medida em que sobreviveu até nossos dias sob a forma da língua copta (Língua camito-semítica do ramo egípcio, cujas primeiras atestações datam do séc. II, e que é, atualmente, us. apenas como língua religiosa pelos cristãos monofisistas do Egito. ); depois, porque remete a realidades abstratas e concretas, transcrevendo conselhos tanto para a agricultura, a medicina, a educação, quando preces, lendas, direito, e a literatura sob todas as suas formas. (Para continuar, clique AQUI)
A história do antigo Egito teria ficado, sem dúvida, em grande parte desconhecida ou obscura, se Champollion e os egiptólogos não tivessem penetrado no segredo da escrita “hieroglífica” que recobre os inumeráveis monumentos do vale e do delta do Nilo.
Esta escrita, ao contrário da cuneiforme – austera, geométrica, abstrata – é fascinante, poética e viva mesmo! Porque é feita de desenhos admiravelmente estilizados: cabeças humanas, pássaros, animais diversos, plantas e flores.

Sumerianos e egípcios habitavam a mesma região do mundo e suas civilizações apresentavam muitos pontos comuns. Assim sendo, os pesquisadores ainda se interrogam sobre eventuais semelhanças entre os pictogramas de uns e os hieróglifos de outros. Contudo, por enquanto, encontram-se no terreno das hipóteses, a pesquisa está longe de ser concluída.
Segundo os antigos egípcios, foi o próprio deus Thot que teria criado a escrita, fazendo dela dom aos homens.
A palavra “hieróglifo”, que designa os caracteres da escrita egípcia, significa, de fato, “escrita dos deuses” (do grego hieros, “sagrado”, e gluphein, “gravar”).
Os primeiros documentos contendo inscrições em hieróglifos remontam ao terceiro milênio a.C., porém, parece que a escrita surgiu anteriormente. Em todo caso, não sofreu nenhuma transformação notável até aproximadamente 390 após Jesus Cristo; até mesmo quando o Egito estava sob o domínio romano! Simplesmente, ao longo dos milênios, o número de símbolos cresceu consideravelmente, passando de 700 a cinco mil, aproximadamente, no momento da ocupação romana.
De repente, os egípcios, contrariamente a seus vizinhos sumerianos, conceberam um sistema gráfico capaz de tudo exprimir.

Este artigo extá no tópico - TEXTOS, ARTIGOS E CRÔNICAS.
O próximo artigo a ser postado é A REVOLUÇÃO DO ALFABETO. Em breve
0 comentários:
Postar um comentário