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    DAS BOAS OBRAS – INTRODUÇÃO - M. Lutero


    Desde que Lutero pregou e ensinou a justificação do pecador pela graça de Deus, mediante a fé, estava confrontando a questão das boas obras. Freqüentemente foi acusado de aboli-las. Seus opositores concluíram que quem é justificado mediante a fé não precisa mais fazer boas obras.

    Numa prédica, Lutero prometeu publicar ocasionalmente um pequeno escrito (um “Sermão” ) sobre a questão. Mas quando se envolveu, no início de 1520, numa polêmica com o bispo de Meissen (Saxônia), aparentemente se esqueceu de seu plano.
    Em fevereiro de 1520, seu amigo Georg Espalatino (Biografia), secretário do príncipe-eleitor Frederico o Sábio, da Saxônia, lembrou-o de sua promessa. Lutero lhe respondeu, em 24 de fevereiro, que não se lembrava de nada. Mas dois dias mais tarde comunicou ao amigo que havia recuperado a memória e que começaria a eleborar o escrito. Devido à importância e amplitude teológica e prática da questão, surgiu, em aproximadamente três meses, em vez do breve ensaio originalmente planejado, o livrinho intitulado “Das Boas Obras”, em língua alemã.

    O escrito foi impresso, na medida em que Lutero o redigiu, na gráfica de Melquior Lotther Júnior, em Wittenberg. Em fins de 1520 houve sete reedições, publicadas nas cidades de Wittenberg, Nürnberg, Augsburgo, Basiléia e Hegenau. Outras cinco reedições foram piblicados, entre 1520 e 1525, nas cidades de Augsburgo, Wittenberg e Basiléia. Houve ainda uma edição em baixo alemão (1521), impressa na cidade de Halberstadt, e traduções para o latim, impressa, entre 1521 e 1525, em Leipzig, Wittenberg e Basiléia. A obra foi traduzida também para o holandês ( por volta de 1525), o francês (1530) e o inglês (1535). (O texto que usaremos aqui é o da 1ª edição).
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    Este texto está no tópico - Martinho Lutero.


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