O Príncipe (em italiano, Il Principe) é um livro escrito por Nicolau Maquiavel (Niccolò Mchiavelli) em 1512, cuja primeira edição foi publicada postumamente em 1532. Trata-se de um pequeno manual da conduta de príncipes, no mesmo estilo do Institutio Principis Christiani (Institutas dos Princípios Cristãos) de Erasmo de Rotterdam: descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado.
Maquiavel deixa de lado o tema da República que será mais bem discutido nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Em vista da situação política italiana no período renascentista, existem teorias de que o escritor, tido como republicano, tenha apontado o principado como solução intermediária para unificar a Itália, após o que seria possível a forma republicana.
O tratado político possui 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lorenzo II de Médicis (1492–1519), Duque de Urbino. Através de conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de acontecimentos anteriores na esfera política das principais localizades de então, o livro pretendia ser uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo. No entanto, Maquiavel não alcança suas ambições.
É neste livro que surge a famosa "expressão os fins justificam os meios", significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade. Alguns cursos de administração de empresas fazem leituras aparentemente deturpadas de tal obra, afirmando que, se uma empresa for gerida considerando as metódicas análises do autor, a mesma conseguiria prosperar no mercado.
Apesar da clara deturpação sofrida pelo texto de Maquiavel, o que pode ser constatato com a leitura do livro, é importante registrar que quando analisamos a questão pela ótica Divina, a máxima pragmática "os fins justificam os meios" não se aplica à qualquer ato, seja qual for a situação, visto que um servo de Deus deve sempre agir por uma escala de valores fixa e imutável, onde os meios são estabelecidos para todas as situações da vida, que devem ter sempre um único fim: Adorar a Deus. E ainda que seja um fim supremo, e justamente por sê-lo, é que esses meios devem ser pautados por uma única escala: o caráter de Deus; a mente de Cristo - o padrão ético e moral supremo, como supremo deve ser o fim de toda ação.
Síntese
Maquiavel começa o livro com uma dedicatória ao Magnífico Lourenço de Médicis, oferecendo-lhe o livro e as faculdades de sabedoria que, a Maquiavel, venho a conhecer em anos e com incômodos perigos.
Do capítulo 1 ao 15, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas. (Para continuar, clique AQUI)
Este artigo está no tópico - Biblioteca Filosófica
Maquiavel deixa de lado o tema da República que será mais bem discutido nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Em vista da situação política italiana no período renascentista, existem teorias de que o escritor, tido como republicano, tenha apontado o principado como solução intermediária para unificar a Itália, após o que seria possível a forma republicana.
O tratado político possui 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lorenzo II de Médicis (1492–1519), Duque de Urbino. Através de conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de acontecimentos anteriores na esfera política das principais localizades de então, o livro pretendia ser uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo. No entanto, Maquiavel não alcança suas ambições.
É neste livro que surge a famosa "expressão os fins justificam os meios", significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade. Alguns cursos de administração de empresas fazem leituras aparentemente deturpadas de tal obra, afirmando que, se uma empresa for gerida considerando as metódicas análises do autor, a mesma conseguiria prosperar no mercado.
Apesar da clara deturpação sofrida pelo texto de Maquiavel, o que pode ser constatato com a leitura do livro, é importante registrar que quando analisamos a questão pela ótica Divina, a máxima pragmática "os fins justificam os meios" não se aplica à qualquer ato, seja qual for a situação, visto que um servo de Deus deve sempre agir por uma escala de valores fixa e imutável, onde os meios são estabelecidos para todas as situações da vida, que devem ter sempre um único fim: Adorar a Deus. E ainda que seja um fim supremo, e justamente por sê-lo, é que esses meios devem ser pautados por uma única escala: o caráter de Deus; a mente de Cristo - o padrão ético e moral supremo, como supremo deve ser o fim de toda ação.
Síntese
Maquiavel começa o livro com uma dedicatória ao Magnífico Lourenço de Médicis, oferecendo-lhe o livro e as faculdades de sabedoria que, a Maquiavel, venho a conhecer em anos e com incômodos perigos.
Do capítulo 1 ao 15, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas. (Para continuar, clique AQUI)
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