Aniquilacionismo
É a doutrina da extinção das almas dos ímpios em vez de serem enviadas, conscientes, para o inferno eterno. Os descrentes serão destruídos, enquanto os justos entrarão no estado de bem-aventurança.
Apoio das Escrituras
A segunda morte. Os aniquilacionistas apontam para referências bíblicas sobre o destino dos ímpios como a “segunda morte” (Ap 20.14) para apoiar sua teoria. Já que a pessoa perde a consciência deste mundo na primeira morte (morte física), argumenta-se que a “segunda morte” envolverá inconsciência no mundo por vir.
Destruição eterna. As Escrituras falam dos ímpios sendo “destruídos”. Paulo disse:
“... quando o Senhor Jesus for revelado lá dos céus, com os seus anjos poderosos, em meio a chamas flamejantes. Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder" (2 Ts 7b-9).
Os aniquilacionistas insistem que a figura da “destruição” é incompatível com a existência contínua e consciente.
Perdição. Os ímpios são descritos como reservados para a “perdição” (ECA) ou “destruição” (RA, 2 Pe 3.7), e Judas é chamado “destinado à perdição” (Jo 17.12). A palavra perdição (apoleia) significa perecer. Isso, argumentam os aniquilacionistas, indica que os perdidos perecerão ou deixarão de existir.
O mesmo que não haver nascido. Jesus disse sobre Judas, que foi levado para a perdição, que “melhor lhe seria não haver nascido” (Mc 14.21). Antes de uma pessoa ser concebida ela não existe. Então, se o inferno é igual à condição de pré-nascimento, deve ser um estado de inexistência.
Os ímpios perecerão. Várias vezes o Antigo Testamento menciona os ímpios perecendo. O salmista escreveu: “Mas os ímpios, murcharão, perecerão; e os inimigos do Senhor como a beleza dos campos desvanecerão como fumaça” (Sl 37.20; cf. 68.2; 112.10). Perecer, todavia, implica no estado de inexistência.
Respondendo aos Argumentos das Escrituras
Quando examinadas cuidadosamente em seu contexto, nenhuma das passagens acima comprova o aniquilacionismo. Em alguns pontos a linguagem pode permitir tal conclusão, mas em nenhum caso o texto exige o aniquilacionismo. Examinando em cada contexto e em comparação com outras passagens das Escrituras, o conceito deve ser rejeitado em todos os casos.
Separação, não extinção. A primeira morte é apenas a separação entre a alma e o corpo (Tg 2.26), não a aniquilação da alma. As Escrituras apresentam a morte como separação consciente. Adão e Eva morreram espiritualmente no momento em que pecaram, mas ainda existiram e podiam ouvir a voz de Deus (Gn 3.10). Antes de sermos salvos, estamos “... mortos em [...] transgressões e pecados” (Ef 2.1), e ainda assim trazemos em nós a imagem de Deus (Gn 1.27; cf. Gn 9.6; Tg 3.9). Apesar de serem incapazes de chegar-se a Cristo sem a intervenção de Deus, os “espiritualmente mortos” estão suficientemente cônscios de que as Escrituras exigem que eles creiam (At 16.31), e se arrependam (At 17.30). Consciência contínua, no estado de separação de Deus e de incapacidade para salvar-se – essa constitui a visão das Escrituras sobre a segunda morte.
Destruição, não inexistência. Destruição “eterna” não seria aniquilação, que só dura um instante e acaba. Se alguém sofre destruição eterna, então deve ter existência eterna. Os carros num depósito de ferro velho já foram destruídos, mas não aniquilados. Eles simplesmente são irreparáveis ou, irrecuperáveis. As pessoas no inferno também.
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É a doutrina da extinção das almas dos ímpios em vez de serem enviadas, conscientes, para o inferno eterno. Os descrentes serão destruídos, enquanto os justos entrarão no estado de bem-aventurança.
Apoio das Escrituras
A segunda morte. Os aniquilacionistas apontam para referências bíblicas sobre o destino dos ímpios como a “segunda morte” (Ap 20.14) para apoiar sua teoria. Já que a pessoa perde a consciência deste mundo na primeira morte (morte física), argumenta-se que a “segunda morte” envolverá inconsciência no mundo por vir.
Destruição eterna. As Escrituras falam dos ímpios sendo “destruídos”. Paulo disse:
“... quando o Senhor Jesus for revelado lá dos céus, com os seus anjos poderosos, em meio a chamas flamejantes. Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder" (2 Ts 7b-9).
Os aniquilacionistas insistem que a figura da “destruição” é incompatível com a existência contínua e consciente.
Perdição. Os ímpios são descritos como reservados para a “perdição” (ECA) ou “destruição” (RA, 2 Pe 3.7), e Judas é chamado “destinado à perdição” (Jo 17.12). A palavra perdição (apoleia) significa perecer. Isso, argumentam os aniquilacionistas, indica que os perdidos perecerão ou deixarão de existir.
O mesmo que não haver nascido. Jesus disse sobre Judas, que foi levado para a perdição, que “melhor lhe seria não haver nascido” (Mc 14.21). Antes de uma pessoa ser concebida ela não existe. Então, se o inferno é igual à condição de pré-nascimento, deve ser um estado de inexistência.
Os ímpios perecerão. Várias vezes o Antigo Testamento menciona os ímpios perecendo. O salmista escreveu: “Mas os ímpios, murcharão, perecerão; e os inimigos do Senhor como a beleza dos campos desvanecerão como fumaça” (Sl 37.20; cf. 68.2; 112.10). Perecer, todavia, implica no estado de inexistência.
Respondendo aos Argumentos das Escrituras
Quando examinadas cuidadosamente em seu contexto, nenhuma das passagens acima comprova o aniquilacionismo. Em alguns pontos a linguagem pode permitir tal conclusão, mas em nenhum caso o texto exige o aniquilacionismo. Examinando em cada contexto e em comparação com outras passagens das Escrituras, o conceito deve ser rejeitado em todos os casos.
Separação, não extinção. A primeira morte é apenas a separação entre a alma e o corpo (Tg 2.26), não a aniquilação da alma. As Escrituras apresentam a morte como separação consciente. Adão e Eva morreram espiritualmente no momento em que pecaram, mas ainda existiram e podiam ouvir a voz de Deus (Gn 3.10). Antes de sermos salvos, estamos “... mortos em [...] transgressões e pecados” (Ef 2.1), e ainda assim trazemos em nós a imagem de Deus (Gn 1.27; cf. Gn 9.6; Tg 3.9). Apesar de serem incapazes de chegar-se a Cristo sem a intervenção de Deus, os “espiritualmente mortos” estão suficientemente cônscios de que as Escrituras exigem que eles creiam (At 16.31), e se arrependam (At 17.30). Consciência contínua, no estado de separação de Deus e de incapacidade para salvar-se – essa constitui a visão das Escrituras sobre a segunda morte.
Destruição, não inexistência. Destruição “eterna” não seria aniquilação, que só dura um instante e acaba. Se alguém sofre destruição eterna, então deve ter existência eterna. Os carros num depósito de ferro velho já foram destruídos, mas não aniquilados. Eles simplesmente são irreparáveis ou, irrecuperáveis. As pessoas no inferno também.
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