Nesse mundo os homens são julgados pela habilidade com que fazem as coisas.
São avaliados de acordo com a distância que cobriram na escalada do monte da realização. No sopé jaz o fracasso total; no topo o sucesso completo; e entre esses dois extremos a maioria dos homens civilizados sua e labuta, da juventude a velhice.
Alguns desistem e escorregam para o sopé, e se tornam ocupantes da Fileira do Raspa-Chão. Ali, perdida a ambição e rota a vontade; subsistem graças a empréstimos, até a natureza executar-lhes a hipoteca e a morte os levar.
No alto estão os poucos que, por uma combinação de talento, árduo trabalho e boa sorte, conseguem chegar ao pico,e ao luxo, fama e poder que ali se encontram.
Mas nisso tudo não há felicidade. O esforço para ter sucesso exerce muita pressão sobre os nervos. A excessiva preocupação com a luta pela conquista aperta a mente, endurece o coração e veda mil visões fulgurantes que poderiam ser desfrutadas se tão-somente houvesse vagar para notá-las.
O homem que chega ao pináculo raramente é feliz por muito tempo. Logo é devorado por temores de que pode escorregar uma estaca abaixo e ser forçado a dar seu lugar a outro. Acham-se exemplos disso no modo febril como o astro da TV observa a classificação do seu valor, e como o político examina a sua correspondência.
Faça-se saber a um magistrado eleito que um levantamento de dados mostra que ele é dois por cento menos popular em agosto do que fora em março, e ele começa a suar como um homem a caminho da prisão. O jogador de bola vive por sua média de rendimento no campo, o homem de negócios por seu gráfico ascendente, e o concertista pelo...
São avaliados de acordo com a distância que cobriram na escalada do monte da realização. No sopé jaz o fracasso total; no topo o sucesso completo; e entre esses dois extremos a maioria dos homens civilizados sua e labuta, da juventude a velhice.
Alguns desistem e escorregam para o sopé, e se tornam ocupantes da Fileira do Raspa-Chão. Ali, perdida a ambição e rota a vontade; subsistem graças a empréstimos, até a natureza executar-lhes a hipoteca e a morte os levar.
No alto estão os poucos que, por uma combinação de talento, árduo trabalho e boa sorte, conseguem chegar ao pico,e ao luxo, fama e poder que ali se encontram.
Mas nisso tudo não há felicidade. O esforço para ter sucesso exerce muita pressão sobre os nervos. A excessiva preocupação com a luta pela conquista aperta a mente, endurece o coração e veda mil visões fulgurantes que poderiam ser desfrutadas se tão-somente houvesse vagar para notá-las.
O homem que chega ao pináculo raramente é feliz por muito tempo. Logo é devorado por temores de que pode escorregar uma estaca abaixo e ser forçado a dar seu lugar a outro. Acham-se exemplos disso no modo febril como o astro da TV observa a classificação do seu valor, e como o político examina a sua correspondência.
Faça-se saber a um magistrado eleito que um levantamento de dados mostra que ele é dois por cento menos popular em agosto do que fora em março, e ele começa a suar como um homem a caminho da prisão. O jogador de bola vive por sua média de rendimento no campo, o homem de negócios por seu gráfico ascendente, e o concertista pelo...
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