Chegou a hora do jantar e, enquanto a panela fervia, um dos estudantes saiu à procura de alguns vegetais a fim de preparar um caldo. Visto não haver por ali fazendas onde pudesse comprar provisões, o estudante pesquisou os pastos silvestres ao redor da comunidade.
Ele encontrou o que acreditava serem pepinos. Na verdade, deveria ser o que se denomina "colocíntidas", que parecem pepinos comestíveis, porém são venenosos.
O estudante regressou e, satisfeito por haver encontrado tão depressa bastante alimento para todos, começou imediatamente a preparar o caldo. Todos viram à mesa a sopeira cheia de rodelas do que lhes pareceu ser pepino.
Enquanto Eliseu ensinava, a sopa borbulhava; nenhum aroma indicava que o caldo fosse venenoso. É claro que ninguém estava procurando indício de que algo estava errado. Por que haveriam de ficar procurando? Um dos companheiros colhera os vegetais e havia preparado a refeção; ele mesmo, o cozinheiro-mor, estava disposto a saboreá-la!
Só quando a comida já estava na boca deles é que alguém descobriu o gosto de veneno, o sabor da morte. E esse pessoa gritou:
– Há morte na panela!
A reação de Eliseu foi tomar um pouco de farinha e atirá-la no caldo. Miraculosamente, a sopa tornou-se comestível, deixou de ser venenosa.
Estamos vivendo em dias de fome espiritual; e o alimento não se encontra prontamente disponível onde esperaríamos que estivesse. Os famintos espirituais têm de sair e providenciar provisões, quaisquer mantimentos, onde quer que os encontrem.
Na maioria dos casos, tais pessoas saem sem ter qualquer conhecimento das Escrituras, mas apenas com o desejo ardente de conhecer a Deus. Espantam-se quando vêem quanta coisa está crescendo nos terrenos baldios, a saber, nas livrarias evangélicas, e que uma montanha quase infinita de "pepinos" viceja nas encostas montanhosas dos programas de rádio e televisão...
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