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    A Revolução do Alfabeto


    Este é o 4º artigo da série História da Escrita. Os três primeiros são:

    01 - Introdução - O Homem e a Escrita
    02 - Um Nascimento Humilde
    03 - Uma Invenção dos Deuses



    Mil anos antes de Jesus Cristo, aconteceu uma verdadeira revolução: a invenção do alfabeto. Não foi um fato inesperado, mas uma longa história. Em sua origem, estão os fenícios, que emigraram para as margens oeste do Mediterrâneo, para o norte da África, ao sul da Espanha, a Sicília, a Sardenha, Chipre, e também para a Grécia e a Itália.

    A escrita cuneiforme, os hieróglifos ou os caracteres chineses têm em comum transcrever palavras e sílabas. Saber ler e escrever, nesses sistemas, consiste em conhecer um grande número de signos ou de caracteres.

    Completamente diferente é o funcionamento do alfabeto, permitindo, a princípio, com cerca de 30 signos, tudo escrever. Todavia, não é tão simples assim, pois as 23 letras de nosso alfabeto não reproduzem todos os sons... daí os problemas cruciais encontrados pelos escolares no aprendizado da ortografia! Mesmo assim, 23 letras são muito menos do que os mil caracteres do chinês popular, as algumas centenas de hieróglifos do povo egípcio e muitíssimo menos do que os 600 signos cuneiformes do aluno-escriba da Mesopotâmia. Por essa razão, muitos pensam que o aparecimento do alfabeto marca verdadeiramente o início da democratização do saber.


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