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    Felicitas e seus sete filhos – Roma – ano 161



    (COMO CONCILIAR A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE COM A HISTÓRIA DA IGREJA?)


    O imperador Antônio foi informado de que uma mulher e seus sete filhos se recusavam a adorar os deuses e ainda espalhavam a mensagem do amor de Cristo por toda a cidade de Roma. Publius, prefeito de Roma, foi encarregado de interrogar Felicitas e seus filhos.
    Como ela tinha boa reputação entre o povo, Publius começou o interro­gatório de forma branda, fazendo–lhe promessas se ela tão–somente negasse a Cristo. Como Felicitas se mostrou irredutível, Publius passou a gritar, ame­açando–a de torturas severas.
    Felicitas respondeu:
    – O senhor não me convencerá com promessas nem com ameaças. Tenho experimentado em meu coração o trabalho do Espírito Santo que me dá poder e me prepara para as terríveis torturas, de forma que eu possa suportar tudo o que me fizer e ainda permanecer firme na confis­são de minha fé.
    No dia seguinte, diante do tribunal, Publius declarou:
    – Muito bem, Felicitas. Se você quer morrer, que morra sozinha, mas tenha compaixão de seus filhos e aconselhe–os a salvar a vida, sacrifican­do aos deuses.
    Ela disse–,
    – Sua compaixão é pura maldade e seu conselho é pura crueldade, pois, se meus filhos sacrificarem aos deuses, entregarão a vida aos demô­nios do inferno, que são seus deuses! Eles ficariam acorrentados na escuri­dão e no fogo eterno.
    Então, voltando–se aos filhos, disse:
    – Fiquem firmes na fé e na sua confissão. Jesus e os seus santos os aguardam no céu. Portanto, lutem bravamente por sua alma e mostrem sua fidelida­de ao amor de Cristo.
    – Mulher – o prefeito gritou –, como você encoraja seus filhos a desafiar os mandamentos do imperador na minha presença? Não seria melhor que os aconselhasse a ser obedientes em vez de rebeldes?
    No entanto Felicitas sabia o que estava dizendo e que tipo de morte horrível sua ousadia provocaria. Publius ainda interrogou Felicitas e cada um de seus filhos em particular, fazendo–lhes promessas e ameaças, mas nenhum deles negou Jesus.
    Frustrado por não conseguir o que queria, Publius enviou uma nota ao imperador dizendo que os oito continuavam obstinados em sua fé em Jesus. O imperador, então, sentenciou todos à morte. Felicitas morreria por último, após presenciar a tortura e a morte de cada um de seus filhos.
    Nos quatro meses seguintes, as sentenças foram executadas. Januarius, o mais velho, foi açoitado na frente dos outros. Na ponta do chicote, havia uma pequena bola que dilacerou quase todo o seu corpo, até que ele já não se movia mais. Felix e Felipus foram os próximos. Os soldados espancaram–nos com paus até a morte. Silvanus foi jogado de uma grande altura. Os três mais novos, Alexandre, Vitalus e Martialis, foram trazidos um a um diante de sua mãe e decapitados. Por fim, em meio a lágrimas, depois de presenciar a morte de seus filhos, Felicitas, já ansiosa para se apresentar diante de Cristo com seus filhos, foi decapitada com uma espada.


    Uma coisa é acreditar em algo a ponto de estar disposto a morrer por essa crença. Outra bem diferente é acreditar tanto a ponto de permitir o sofrimento e a morte de outros, principal­mente de nossos familiares.


    Esses homens, que têm causado alvoroço
    por todo o mundo, agora chegaram aqui...
    Todos eles estão agindo contra
    os decretos de César, dizendo que existe
    um outro rei, chamado Jesus.
    Atos 17:6 e 7

    Os cristãos descritos aqui
    não são vítimas, mas pessoas vitoriosas!
    Eles marcaram o mundo
    temendo a Deus,
    não aos homens.
    Seja como eles.
    PORQUE ELES FORAM
    COMO ELE!

    1 comentários:

    Solange Leite disse...

    A Família de Felicitas foi açoitada, dilacerada, espancanda,decapitada; E com certeza para o prefeito Publius e para o imperador Antônio, esse foi o fim dessa família. Mas Deus já tinha preparado um grande final pra essa familia, e nos mostra isso através das palavras do seu Filho ao Apóstolo João: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus ...E dar-te-ei a coroa da vida...O que vencer não sofrerá o dano da segunda morte...Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe...O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante do meu Pai e diante dos seus anjos...Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono. É isso que Deus tem preparado para aqueles que são fiéis até a morte. Obrigado Senhor!!!!