“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho
E lhe chamará Emanuel. (Is 7.14).
Dirijamo-nos hoje à Belém, e, em companhia dos pastores maravilhados e de reis que adoram, vejamos aquele que nasceu Rei dos judeus; pois nós, pela fé podemos reivindicar interesse por Ele e podemos cantar: “Um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (Is 9.6).
Jesus é o Jeová encarnado, nosso Deus e nosso Senhor, mas também nosso irmão e amigo. Devemos adorá-lo e admirá-lo. Sua concepção miraculosa foi algo sobre o que jamais se ouviu em tempos passados, e inigualável em tempos posteriores. A primeira promessa que encontramos nas Escrituras se refere ao descendente da mulher, e não ao descendente do homem. Nosso Salvador, embora fosse verdadeiramente homem, era, no que concerne à sua natureza humana, o Santo de Deus.
Pelo poder do Espírito Santo, Jesus nasceu da virgem, sem mácula do pecado original que pertence a todos os nascidos da carne. Devemos lembrar com regozijo nosso bendito Redentor. Quando, antes disso, os anjos se deleitaram com cânticos durante a madrugada e Deus colocou uma nova estrela no céu? Ao berço de quem ricos e pobres se mostram tão dispostos a realizar uma peregrinação e prestar louvores sinceros e espontâneos? A terra pode se regozijar, e os homens devem cessar os leis labores para celebrarem o grande nascimento de Jesus.
Belém, casa de pão, vemos em ti nossas esperanças para sempre satisfeitas. É Ele, o Salvador, pronunciado há muito tempo, que anunciará a era de ouro. Que a felicidade governe o momento. Que santas canções e doces músicas sinceras acompanhem nossa alma em seu êxtase de contentamento. O precioso nome “Emanuel” é inefavelmente aprazível. “Emanuel”, Deus conosco em nossa natureza, sofrimento, vida de labores, morte. Agora, nós com Ele, em sua ressurreição, ascenção, triunfo e segundo advento esplendoroso. Oh! Que tenhamos verdadeira comunhão espiritual com “Emanuel” em todo este dia!