Os Puritanos, como um corpo, manifestaram uma percepção aguda da santidade, retidão, aversão ao pecado e severidade no juízo contra ele, que é uma das marcas do grande, gracioso, onisciente e onipresente Deus da Bíblia. Seu perspicaz discernimento da capacidade que o pecado tem para penetrar, causar repulsa e matar, brotou diretamente deste profundo senso de santidade na pessoa de Deus.
Sua sensibilidade ao pecado como uma força interior, divergente e astuta, que tiraniza o não-convertido e tormenta os santos foi extraordinária. Eles continuaram sendo os mestres do Cristianismo do passado neste campo particular de entendimento.
Viam o pecado como uma energia pervertida dentro das pessoas, que as escraviza. Levando-as a desafiar a Deus, ter um comportamento de satisfação própria, e algo que, por meio da distração, engano e oposição direta, enfraquece e derruba seus intentos de retidão. Tinham o pecado com o equivalente moral de um lobo em pele de ovelha, apresentando-se a nós constantemente como algo bom e desejável e necessário, nisso corrompendo a nossa consciência para que perdêssemos o senso de sua culpabilidade e o tratássemos como um amigo em vez de um inimigo.
C. S. Lewis, em seu livro The Great Divorce (O Grande Divórcio), descreve um homem com um camaleão nos ombros , que representa a lascívia. O camaleão murmura em seu ouvido sobre o quanto a lascívia é essencial para o seu bem-estar contínuo. Quando o anjo pergunta: “Devo matá-lo?”, a primeira reação do homem é dizer: “Não”. (Alguém lembra-se da oração de Agostinho: “Dê-me a castidade, mas não agora”.
Os puritanos teriam aplaudido o camaleão de Lewis como uma projeção perfeita do modo como o pecado assume suas diversas formas de expressão na vida do cristão. A teologia puritana afirma que o pecado foi destronado, mas não destruído ainda na vida do cristão. Agora o pecado encarrega-se, como o fazia, de buscar restabelecer o domínio que perdeu. Seu poder apresenta-se tanto nos maus hábitos, que muitas vezes estão profundamente enraizados e ligados às fraquezas humanas temperamentais, quanto nos repentinos assaltos e ataques frontais a áreas onde acredita-se estar invulnerável.
O pecado em si nunca perde a força. O máximo que acontece é que, com o avanço da idade, os altos e baixos da saúde e a mudança das circunstâncias pessoais, o pecado anterior encontra formas diferentes de expressão. Mas independente da ocasião em que ele se manifeste ou da forma que assuma, o cristão não tem apenas a responsabilidade de resisti-lo, mas de atacá-lo e procurar faze-lo até a morte – em outras palavras, mortificá-lo, no sentido bíblico dessa palavra (Rm 8.13; Cl 3.5).
O ensino puritano sobre a mortificação da carne que nos tenta é completo e exaustivo. Inclui as disciplinas da auto-humilhação, do auto-exame, do preparar-se contra todos os pecados existentes nos eu sistema espiritual como uma preliminar para enfrentar qualquer um deles, evitando situações que acendam o fogo do pecado, vigiando para não se tornar uma de suas vítimas antes de perceber sua aproximação e orando especificamente ao Senhor Jesus para aplicar o poder mortal de sua cruz ao vício específico que tenta engendrar um contra-ataque.
Como escreveu o maior mestre puritano, John Owen: “Exercite a fé em Cristo para a MORTIFICAÇÃO de seus pecados. O sangue de Cristo é o remédio mais eficaz para a alma que tem a doença do pecado. Viva esta verdade, e morrerá como um conquistador; pela boa providência de Deus, viverá pra ver os desejos de sua carne mortos aos seus pés”.
Os Puritanos sempre foram mal recebidos pela crítica. Sua ênfase na guerra contínua do cristão até a morte contra o pecado “constante” (habitual” foi rejeitada como sendo um ensino maniqueísta ( a negação da bondade da natureza humana criada ), mórbido (a negação da alegria do comportamento natural) e moralmente irreal.
Mas de acordo com os fatos, tudo isso é correto, e a idéia de que todos os santos puritanos apenas pensavam em combater o pecado está completamente equivocada. O amor a Deus, a alegria da segurança, a mente espiritual, a sinceridade e o espírito público, a aceitação plácida da vontade de Deus, o caminho da persistência no oração e o poder da esperança da glória estão entre os muitos temas que são bem elaborados no ensino puritano sobre a santidade.
Nem todos batem na mesma tecla. No entanto, é verdade que a insistência em detectar, resistir e vencer os grilhões do pecado aparece em toda parte de sua teologia. Esta ênfase impediu muitos no passado de ver que a santidade no ensino puritano é fundamentalmente um alegre questão de paz, alegria, adoração, comunhão e crescimento.
O assunto sério que trata do auto-exame e do sofrimento, do interior e do exterior, na luta contra o pecado é apenas um lado da questão. Mas em uma época em que a ignorância, o espírito secular, a fraqueza moral e o pecado evidentes são tão comuns entre os cristãos são tão comuns, quanto o são hoje, sem dúvida esta lado rígido do puritanismo – O LADO QUE NOS FORÇA A PERCEBER a nossa pecaminosidade e os nossos pecados – É O QUE MAIS TEM A NOS ENSINAR.
Sua sensibilidade ao pecado como uma força interior, divergente e astuta, que tiraniza o não-convertido e tormenta os santos foi extraordinária. Eles continuaram sendo os mestres do Cristianismo do passado neste campo particular de entendimento.
Viam o pecado como uma energia pervertida dentro das pessoas, que as escraviza. Levando-as a desafiar a Deus, ter um comportamento de satisfação própria, e algo que, por meio da distração, engano e oposição direta, enfraquece e derruba seus intentos de retidão. Tinham o pecado com o equivalente moral de um lobo em pele de ovelha, apresentando-se a nós constantemente como algo bom e desejável e necessário, nisso corrompendo a nossa consciência para que perdêssemos o senso de sua culpabilidade e o tratássemos como um amigo em vez de um inimigo.
C. S. Lewis, em seu livro The Great Divorce (O Grande Divórcio), descreve um homem com um camaleão nos ombros , que representa a lascívia. O camaleão murmura em seu ouvido sobre o quanto a lascívia é essencial para o seu bem-estar contínuo. Quando o anjo pergunta: “Devo matá-lo?”, a primeira reação do homem é dizer: “Não”. (Alguém lembra-se da oração de Agostinho: “Dê-me a castidade, mas não agora”.
Os puritanos teriam aplaudido o camaleão de Lewis como uma projeção perfeita do modo como o pecado assume suas diversas formas de expressão na vida do cristão. A teologia puritana afirma que o pecado foi destronado, mas não destruído ainda na vida do cristão. Agora o pecado encarrega-se, como o fazia, de buscar restabelecer o domínio que perdeu. Seu poder apresenta-se tanto nos maus hábitos, que muitas vezes estão profundamente enraizados e ligados às fraquezas humanas temperamentais, quanto nos repentinos assaltos e ataques frontais a áreas onde acredita-se estar invulnerável.
O pecado em si nunca perde a força. O máximo que acontece é que, com o avanço da idade, os altos e baixos da saúde e a mudança das circunstâncias pessoais, o pecado anterior encontra formas diferentes de expressão. Mas independente da ocasião em que ele se manifeste ou da forma que assuma, o cristão não tem apenas a responsabilidade de resisti-lo, mas de atacá-lo e procurar faze-lo até a morte – em outras palavras, mortificá-lo, no sentido bíblico dessa palavra (Rm 8.13; Cl 3.5).
O ensino puritano sobre a mortificação da carne que nos tenta é completo e exaustivo. Inclui as disciplinas da auto-humilhação, do auto-exame, do preparar-se contra todos os pecados existentes nos eu sistema espiritual como uma preliminar para enfrentar qualquer um deles, evitando situações que acendam o fogo do pecado, vigiando para não se tornar uma de suas vítimas antes de perceber sua aproximação e orando especificamente ao Senhor Jesus para aplicar o poder mortal de sua cruz ao vício específico que tenta engendrar um contra-ataque.
Como escreveu o maior mestre puritano, John Owen: “Exercite a fé em Cristo para a MORTIFICAÇÃO de seus pecados. O sangue de Cristo é o remédio mais eficaz para a alma que tem a doença do pecado. Viva esta verdade, e morrerá como um conquistador; pela boa providência de Deus, viverá pra ver os desejos de sua carne mortos aos seus pés”.
Os Puritanos sempre foram mal recebidos pela crítica. Sua ênfase na guerra contínua do cristão até a morte contra o pecado “constante” (habitual” foi rejeitada como sendo um ensino maniqueísta ( a negação da bondade da natureza humana criada ), mórbido (a negação da alegria do comportamento natural) e moralmente irreal.
Mas de acordo com os fatos, tudo isso é correto, e a idéia de que todos os santos puritanos apenas pensavam em combater o pecado está completamente equivocada. O amor a Deus, a alegria da segurança, a mente espiritual, a sinceridade e o espírito público, a aceitação plácida da vontade de Deus, o caminho da persistência no oração e o poder da esperança da glória estão entre os muitos temas que são bem elaborados no ensino puritano sobre a santidade.
Nem todos batem na mesma tecla. No entanto, é verdade que a insistência em detectar, resistir e vencer os grilhões do pecado aparece em toda parte de sua teologia. Esta ênfase impediu muitos no passado de ver que a santidade no ensino puritano é fundamentalmente um alegre questão de paz, alegria, adoração, comunhão e crescimento.
O assunto sério que trata do auto-exame e do sofrimento, do interior e do exterior, na luta contra o pecado é apenas um lado da questão. Mas em uma época em que a ignorância, o espírito secular, a fraqueza moral e o pecado evidentes são tão comuns entre os cristãos são tão comuns, quanto o são hoje, sem dúvida esta lado rígido do puritanismo – O LADO QUE NOS FORÇA A PERCEBER a nossa pecaminosidade e os nossos pecados – É O QUE MAIS TEM A NOS ENSINAR.