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    Alegria no Sofrimento – John MacArthur



    A alegria é um dos aspectos do fruto da vida controlada pelo Espírito Santo de acordo com Gálatas 5.22: "Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança". Somos exortados a regozijar-nos em qualquer tipo de situação e em todas as coisas: "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos" (Fp 4.4); "Regozijai-vos sempre" (1 Ts 5.16). Na realidade, há apenas uma razão para os crentes deixarem de se alegrar: quando pecam. Considere o que disse Davi em conseqüência de seu pecado: "Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário" (SI 51.12).

    Jamais deveríamos trocar a alegria pela casmurrice, amargura ou negativismo, simplesmente porque as coisas não estão como gostaríamos que estivessem. Todavia, é característico dos crentes deixarem que as circunstâncias, dificuldades, confusões, tribulações, problemas econômicos, agressões, desavenças, expectativas ou ambições não cumpridas, relacionamentos tensos, e assim por diante, desequilibrem-nos e lhes roubem a alegria.

    No capítulo 1, vimos uma exposição de motivos pelos quais os crentes passam por provações, e concluímos que eles, de fato, devem esperar por tais dificuldades, e acreditar que o Senhor tem um bom e glorioso propósito para isso. Em meio a qualquer circunstância difícil, trava-se a luta pela manutenção da alegria. O apóstolo Paulo é um grande exemplo de sucesso nessa luta. O Novo Testamento não registra que Paulo houvesse permitido que qualquer circunstância lhe roubasse a alegria no Senhor. Pelo contrário: quanto maior a adversidade, mais persistente mostrava-se ele em exprimir sua alegria.

    Paulo alegrava-se apesar das dificuldades, porque seu principal propósito e meta era ver a causa de Cristo anunciada.