Mark Twain, depois de
ler Jonathan Edwards, disse:
"O Deus de
Jonathan Edwards brilha vermelho e hediondo no brilho do inferno, com seu
adorno de santidade, justiça e perfeição. Por Deus, eu teria vergonha de estar na companhia de um Deus assim.'
A Bíblia:
"Como se ajuntam a
prata, e o bronze, e o ferro, e o chumbo, e o estanho, no meio do forno, para
assoprar o fogo sobre eles, a fim de se fundirem, assim vos ajuntarei na minha
ira e no meu furor, e ali vos deixarei e fundirei. E congregar-vos-ei, e
assoprarei sobre vós o fogo do meu furor; e sereis fundidos no meio dela. Como
se funde a prata no meio do forno, assim sereis fundidos no meio dela; e
sabereis que eu, o Senhor, derramei o meu furor sobre vós." - Ezequiel
22:20-22
Mark Twain deveria ter
visto - que a questão não é o "Deus de Jonathan Edwards - é o Deus da
Bíblia. Hoje muitos "cristãos" ecoam mais Mark Twain do que a Palavra
de Deus.
Cristianismo sem
pecado, julgamento, cruz, Cristo, inferno... se tornou a base de muitos
discursos teológicos contemporâneos tão preocupados em estar alinhado com a
cultura, fluindo dos paradigmas do humanismo secular, psicologia humanista,
reforma do sociedade nos termos determinados por ela, uma sociedade caída e
inimiga de Deus... mas de todas as coisas o que mais desperta o furor é a idéia
da Ira de Deus.
Recentemente a ira de
Deus se tornou um ponto de controvérsia na decisão da Comissão Presbiteriana
(Nos EUA) de excluir do seu novo hinário um hino muito amado – “In Christ
Alone,” de Keith Getty e Stuart Townend. A Comissão decidiu excluir este hino
porque ele era cantado em muitas igrejas presbiterianas nos Estados Unidos, mas
eles não podiam suportar um verso da terceira estrofe que diz que quando Jesus
morreu na cruz a ira de Deus foi satisfeita. A Comissão queria substituir essa
parte do hino por – “Quando Jesus morreu o amor de Deus foi ampliado” – Os
autores do hinos insistiram no texto original, e então a Comissão votou e
decidiu que “In Christ Alone” não estaria mais entre as centenas de hinos do
seu novo hinário. É a cultura e não a Palavra decidindo o que é aceitável ou
não, o que pode ser cantado e ensinado sobre Deus. Quando estamos alinhados com
ela...
Aqueles, e são tantos,
que tratam a ira de Deus como um tabu, seja em sermões ou hinos ( alguns dizem
que não são assim – mas nunca pregam ou cantam sobre ) – estão numa longa
linhagem que já no segundo século seguiram o herege Marcião – que de acordo com
Tertuliano, disseram que “um Deus melhor foi descoberto, aquele que nem fica
ofendido e nem tem ira, nem inflige punição, que não manda ninguém para o
inferno, nem coloca ninguém nas trevas exteriores onde há ranger de dentes... é
apenas um Deus gentil”
Não, como vemos, isso
não é nada novo. Não é pós-moderno simplesmente, é a velha hostilidade do
coração natural a Deus, sua santidade e glória. É velho. O que temos hoje é o
que podemos chamar de Neo-Marcionismo ( Um Deus de Ira no Velho Testamento e
apenas um Deus de amor no Novo – como se fosse um Deus diferente ) – O mesmo
que floresce hoje. O que anula totalmente o que a Cruz representa e a sua
necessidade. É um mundo perdido e sua cultura definindo Deus para a igreja... e
como a igreja quer ser aceita... ela aceita que o mundo criou um “Deus melhor”
do que o que foi revelado em Jesus Cristo.
João 3:17 diz:
"Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que
o mundo seja salvo por ele."
Por que Deus enviou seu
Filho? _______________
João 3:36: "Quem
crê no Filho tem a vida eterna, mas quem não crê no Filho não verá a vida, mas
a ira de Deus sobre ele permanece."