Tudo que ouvimos sobre missão hoje
aponta na direção de alcançar mais pessoas para treiná-las para alcançar mais
pessoas e treinar essas pessoas para alcançar mais pessoas... Parece a “ideia” que
os vírus tem. Invadir uma célula, se multiplicar até ela explodir e então
invadir outras células e repetir o processo, e repetir o processo... até a morte. Certamente esse é um
objetivo bizarro. A ideia central do vírus é se multiplicar e multiplicar...
Jesus disse: “Fazei discípulos...
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado” - Mateus 28:20 – Isso é diferente! Foi o que Paulo fez.
Paulo não só trabalhou para
evangelizar os perdidos, mas se concentrou para mover os regenerados para sua
conclusão do propósito redentivo em Cristo:“Aos quais Deus quis fazer
conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é
Cristo em vós, esperança da glória; A quem anunciamos, admoestando a todo o
homem, e ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; para que apresentemos
todo o homem perfeito em Jesus Cristo; E para isto também trabalho, combatendo
segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente” - Colossenses 1:27-29 – A igreja apresenta o evangelho em todos os seus
termos e deseja o cumprimento nos santos dos propósitos pelos quais o homem é
salvo. Pois a igreja não é sinônimo de “cruzada-evangelística”, mas na
missiolatria é, mesmo quando negado.
Se a missão e o sucesso nela é o foco
central, irá haver crescimento, mas de fato, ele é irrelevante. A falta de
ênfase na santificação (pois essa certamente
não é uma boa estratégia “missional”) – está produzindo
uma imatura ênfase na liberdade cultural, o que torna todo “sucesso” em algo bobo e irrelevante, já que a
cultura molda a “igreja” e não a igreja muda a cultura. Os ídolos do coração e da cultura não
podem ser combatidos e mortos, mas acabam apenas “cristianizados”.
A vida e missão mais eficaz não é elaborar culturalmente a mais “relevante”técnica de extensão, mas sim quando os que agora são igreja, de fato tenham sido transformados em luz e sal - esses se tornam relevantes para o mundo. É a santificação que transforma um povo ( pois isso é ser luz e sal) e os equipa melhor para evangelização e não a metodologia cultural para atrair o mundo. Pois o mundo não necessita de estratégias culturais interessantes, mais de luz para suas trevas, e sal para sua podridão. Sem isso, tudo que chamamos conversão é mera superficialidade – o mundo inteiro estará exatamente como sempre foi, mas se dirá “convertido”.
A vida e missão mais eficaz não é elaborar culturalmente a mais “relevante”técnica de extensão, mas sim quando os que agora são igreja, de fato tenham sido transformados em luz e sal - esses se tornam relevantes para o mundo. É a santificação que transforma um povo ( pois isso é ser luz e sal) e os equipa melhor para evangelização e não a metodologia cultural para atrair o mundo. Pois o mundo não necessita de estratégias culturais interessantes, mais de luz para suas trevas, e sal para sua podridão. Sem isso, tudo que chamamos conversão é mera superficialidade – o mundo inteiro estará exatamente como sempre foi, mas se dirá “convertido”.
As cartas de Paulo a Timóteo ( um jovem
pastor ) – descrevem a vontade de Deus para o ministério. Certamente Paulo
aponta a Tímóteo em direção a proclamação do evangelho ao mundo, a missão (1 Tm
2.1-8 ) – “Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um
evangelista, cumpre o teu ministério.” - 2 Timóteo 4:5 – mas a maior parte do encargo pastoral indicado por ele a Timóteo é:
Defender a sã doutrina – ( 1 Timóteo
1:3-5 , 18-19 ; 4 :1-6 ).
Formar líderes que façam o mesmo - (
1 Timóteo 3:1-13 , 5:17-22 , 2 Timóteo 2:2 ).
A devoção rigorosa à santidade
pessoal e a resistência numa sociedade e cultura consagrad a mentira e ao
engano do pecado - ( 1 Timóteo 1:18-19 , 4: 6-12 , 15-16 , 6:11-16 , 2 Timóteo
1:06 , 2:01 , 3-13 , 20-22 , 04:05 ).
O cuidado com o rebanho de Deus - ( 1
Tm 5:1-16 ).
Um trabalho árduo em ensinar
fielmente a Verdade tão ofensiva ao homem natural ( 1 Tm 4:11 , 13-14 , 2 Tm
2:15 , 24-26 , 4:1-2)...
Equipando a igreja para a maratona de
resistência na vida centrada em Deus e na Verdade, que não é negociável para a
igreja.
Pastores não irão dar conta do mundo
a Deus, mas hão de dar conta das almas que estão sob o seu cuidado, o rebanho
de Deus: “Obedecei a vossos
pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles
que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque
isso não vos seria útil.” - Hebreus 13:17 – O rebanho é a prioridade de um pastor.
Muito do “fervor missional” está fixado no
mesmo DNA de Charles Finney e no pragmatismo reinante no coração natural. Por
isso ele está disposto a sacrificar coisas centrais no altar da “missão” – Um zelo por mais
pessoas que é fruto de um orgulhoso e indomável desejo de ser um sucesso, da
admiração dos outros e da auto-admiração pelos bancos cada vez mais cheios.
Esse “zelo”na verdade muitas
vezes é apenas uma capa que encobre a missiolatria: a adoração de mais e mais,
de números crescendo... uma maneira secreta de auto-afirmação. Mas o que devia
ser nossa afirmação é a obra completa de Cristo. Ele é o centro, ele deve ser o
objetivo da vida, da igreja, do ministério...
“Nos quais o deus deste século cegou
os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do
evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos
a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos
por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz,
é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da
glória de Deus, na face de Jesus Cristo.” - 2 Coríntios 4:4-6