Andrew Rivet nasceu em
1573. Ele era um grande teólogo francês, cheio do Espírito e a maior parte de
sua vida viveu na Holanda. Foi professor na Universidade de Leyden. No dia de
Natal de 1650, quando tinha 77 anos, ele pregou seu último sermão, adoecendo
gravemente logo depois. Só sabemos que era uma grave doença no abdômem. Ele
morreu em 7 de Janeiro de 1651.
Rivet viveu para a
proclamação da Verdade de Deus, foi um estudioso, professor e pregador
extremamente produtivo durante 50 anos. Mas ele diz que quando a morte se
aproximou definitivamente, Deus, em um sentido muito real, fez mais por ele do
que em todos esses anos anteriores. Ele disse:
“O sentimento do favor
divino aumenta em mim a cada momento. Minhas dores são grandes, mas toleráveis,
mas a minha alegria é inestimável. Não estou ansioso com preocupações terrenas...
Só posso dizer – ‘Senhor, tu és meu tudo. Senhor, quão bom é aproximar-me mais
e mais de ti... eu tenho aprendido em doce comunhão mais nestes últimos dez
dias da tua glória do que eu fiz nos últimos cinquenta anos’”.
A hora da sua morte
tornou-se serva de Rivet – diferente do horror do homem fora de Cristo –
Tornou-se seu professor, seu santificador, seu catalisador de adoração mais
profunda.
"Eu já estou sendo
derramado como uma oferta de bebida. Está próximo o tempo da minha partida. Combati
o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.” - 2 Timóteo 4:6-7
Independente de nossa
idade, o tempo de nossa partida em breve virá! A vida é um sopro... Jamais
deixe que a sua mente se perturbe com a. . .
onde você morrerá,
quando você
morrer,
ou como você
morrerá!
Estas são todas
questões menores - e não deve afetá-lo.
Basta olhar para a morte como Jesus fez: "Jesus sabia que tinha chegado o
momento para ele deixar este mundo - e ir para o Pai!" - João 13:1
Por que você deve se
arrepender de deixar um mundo pobre como este - onde o pecado, tristeza, dor, angústia,
decepção e ansiedade o encontram em cada momento? Por que você deve estar
relutantes em ir para casa - para ir para o Pai?
Você não quer ver o seu
rosto?
Você não quer desfrutar
de sua companhia?
Você não quer ser
perfeitamente feliz em Sua presença?
"Eu
desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor!"
- Filipenses 1:23
A verdade bíblica não
romantiza a morte. A morte é um inimigo: “Cristo deve reinar até que tenho
posto todos os inimigos debaixo de seus pés... O último inimigo a ser destruído
é a morte” – 1 Co 15.25-26. Não fomos criados para morrer – a morte é o
resultado do pecado humano – é uma maldição, um inimigo: “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e
pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos
pecaram” - Romanos 5:12
Mas a Verdade ressoante
por todo o Novo Testamento é que a morte é um inimigo conquistado. Não devemos
nos cobrir de imagens simplistas e românticas aqui, mas temos que crer com todo
o coração – o que nos leva ao gozo mostrado por Rivet, Paulo... na verdade
absoluta: “Quando, porém, o que é
corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de
imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: "A morte foi
destruída pela vitória". "Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde
está, ó morte, o seu aguilhão? " O aguilhão da morte é o pecado, e a força
do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso
Senhor Jesus Cristo.” - 1 Coríntios 15:54-57
Não é apenas vitória,
mas mais do que vitória! Em que sentido? “Quem
nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou angústia, ou perseguição,
ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada (Mort por martírio)?... Não! Em todas
essas coisas somos mais do que vencedores... porque estou bem certo de que nem
a morte, nem a vida será capaz de nos separar do amor de Deus em Cristo
Jesus...” – Romanos 8.35-39
Deus nos dá, sobre a
morte, mais do que a vitória. A morte foi derrotada por Cristo. Está presa nas
cadeias do poder da ressurreição, não podendo de forma alguma nos destruir. Mas
mais do que isso, a morte está entregue, amarrada e derrotada como uma serva da
igreja. Ela tem que servir a igreja... cada um daqueles que compõe o corpo de
Cristo. Somos mais do que vencedores porque a morte não só foi derrotada e
feita incapaz de nos destruir, mas na verdade está escravizada e se fez serva
do povo de Deus. Tudo agora serve a igreja, até a morte: “Portanto, ninguém se glorie em homens; porque todas as coisas são de
vocês, seja Paulo, seja Apolo, seja Pedro, seja o
mundo, a vida, a morte, o
presente ou o futuro; tudo é de vocês, e vocês são de Cristo, e Cristo, de
Deus.” - 1 Coríntios 3:21-23
A morte agora e tua
como é de Cristo. Nós somos de Cristo, para vivermos para sua glória, servi-lo,
exaltá-lo na vida e na morte. Assim, a morte é tua serva. O inimigo, a morte,
está derrotado, escravizado e entregue ao serviço dos santos.
A morte agora é
escrava, uma serva da igreja... ela além de não poder nos destruir, é obrigada
a nos levar para o desejo eterno e a plenitude para a qual fomos criados de
novo em Cristo.
Você não quer ver o seu
rosto?
Você não quer desfrutar
de sua companhia?
Você não quer ser
perfeitamente feliz em Sua presença?
"Eu
desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor!"
- Filipenses 1:23