Estamos inaugurando, hoje, mais um tópico em nosso blog – MITOLOGIA, e talvez você se pergunte o porquê disso - As chamadas religiões da Grécia e da Roma antigas desapareceram. As chamadas divindades do Olimpo não têm mais um só homem que as cultue entre os vivos. Já não pertencem à teologia, mas à literatura e ao bom gosto. Entretanto, ainda persistem, e persistirão, pois estão demasiadamente vinculadas às mais notáveis produções da poesia e das belas artes antigas e modernas para caírem no esquecimento.
Mas não posso deixar de registrar que o material apresentado nessa nova seção, deve ser lido e apreendido em seu contexto histórico e na sua importância como referência para a Literatura, Filosofia, Artes Plásticas, Astronomia e, até mesmo, para a formação do vocabulário de todos os idiomas ocidentais, não deixando de esquecer, ainda, o valor do seu simbolismo impregnado em todo o pensamento moderno. Isto, entretanto, não significa dizer que subscrevo todas as idéias contidas nesse material, mas apenas que reconheço a importância que exerceu e exerce sobre a nossa cultura. E repetindo a minha posição expressada com relação aos Textos Filosóficos, creio que todos terão o discernimento e filtro característicos daqueles que possuem a mente de Cristo, levando ainda, em consideração, o ensinamento de 1 Tessalonicenses 5:21 - Examinai tudo. Retende o bem.
Como primeiro artigo, temos a visão mitológica da criação do mundo e do homem como vocês podem ver na introdução a seguir:
Prometeu e Pandora
A criação do mundo é um problema que, muito naturalmente, desperta a curiosidade do homem, seu habitante. Os antigos pagãos, que não dispunham, sobre o assunto, das informações de que dispomos, procedentes das Escrituras, tinham sua própria versão sobre o acontecimento, que era a seguinte:
Antes de serem criados o mar, a terra e o céu, todas as coisas apresentavam um aspecto a que se dava o nome de Caos – uma informe e confusa massa, mero peso morto, no qual, contudo, jaziam latentes as sementes das coisas. A terra, o mar e o ar estavam todos misturados; assim, a terra não era sólida, o mar não era líquido e o ar não era transparente. Deus e a Natureza intervieram finalmente e puseram fim a essa discórdia, separando a terra do mar e o céu de ambos. Sendo a parte ígnea a mais leve, espalhou-se e formou o firmamento; o ar colocou-se em seguida, no que diz respeito ao peso e ao lugar. A terra, sendo a mais pesada, ficou para baixo, e a água ocupou o ponto inferior, fazendo-a flutuar.
Nesse ponto, um deus – não se sabe qual – tratou de empregar seus bons ofícios para arranjar e dispor as coisas na Terra. Determinou aos rios e lagos seus lugares, levantou montanhas, escavou vales, distribuiu os bosques, as fontes, os campos férteis e as áridas planícies, os peixes tomaram posse do mar, as aves, do ar, e os quadrúpedes, da terra... (Para continuar lendo, clique AQUI) , ou faça uma visita na página MITOLOGIA.
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Não deixe de ler o artigo APOLO E FAFNE - PRÍAMO E TISBE - CÉFALO E PRÓCRIS a ser postado em breve
Mas não posso deixar de registrar que o material apresentado nessa nova seção, deve ser lido e apreendido em seu contexto histórico e na sua importância como referência para a Literatura, Filosofia, Artes Plásticas, Astronomia e, até mesmo, para a formação do vocabulário de todos os idiomas ocidentais, não deixando de esquecer, ainda, o valor do seu simbolismo impregnado em todo o pensamento moderno. Isto, entretanto, não significa dizer que subscrevo todas as idéias contidas nesse material, mas apenas que reconheço a importância que exerceu e exerce sobre a nossa cultura. E repetindo a minha posição expressada com relação aos Textos Filosóficos, creio que todos terão o discernimento e filtro característicos daqueles que possuem a mente de Cristo, levando ainda, em consideração, o ensinamento de 1 Tessalonicenses 5:21 - Examinai tudo. Retende o bem.
Como primeiro artigo, temos a visão mitológica da criação do mundo e do homem como vocês podem ver na introdução a seguir:
Prometeu e Pandora
A criação do mundo é um problema que, muito naturalmente, desperta a curiosidade do homem, seu habitante. Os antigos pagãos, que não dispunham, sobre o assunto, das informações de que dispomos, procedentes das Escrituras, tinham sua própria versão sobre o acontecimento, que era a seguinte:
Antes de serem criados o mar, a terra e o céu, todas as coisas apresentavam um aspecto a que se dava o nome de Caos – uma informe e confusa massa, mero peso morto, no qual, contudo, jaziam latentes as sementes das coisas. A terra, o mar e o ar estavam todos misturados; assim, a terra não era sólida, o mar não era líquido e o ar não era transparente. Deus e a Natureza intervieram finalmente e puseram fim a essa discórdia, separando a terra do mar e o céu de ambos. Sendo a parte ígnea a mais leve, espalhou-se e formou o firmamento; o ar colocou-se em seguida, no que diz respeito ao peso e ao lugar. A terra, sendo a mais pesada, ficou para baixo, e a água ocupou o ponto inferior, fazendo-a flutuar.
Nesse ponto, um deus – não se sabe qual – tratou de empregar seus bons ofícios para arranjar e dispor as coisas na Terra. Determinou aos rios e lagos seus lugares, levantou montanhas, escavou vales, distribuiu os bosques, as fontes, os campos férteis e as áridas planícies, os peixes tomaram posse do mar, as aves, do ar, e os quadrúpedes, da terra... (Para continuar lendo, clique AQUI) , ou faça uma visita na página MITOLOGIA.
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2 comentários:
Apesar dos absurdos da mitologia, podemos ver claramente muitas coisas que estão de alguma maneira alinhadas com a história da criação - isso muito interessante!
Por um longo período, houve uma tendência de um modo geral em identificar a civilização grega com o esplendor do período dito Clássico, em Atenas, no decorrer do século V a. C. Recentemente, pesquisadores fixaram seu olhar no período anterior, naquele período que, por comodidade, costuma designar-se por Arcaico. Os estudos baseados em novas abordagens da história grega referentes a este tempo demonstraram que longe de ser apenas uma mera "pré-história" do "Século de Ouro" provou ser o próprio cadinho no qual foram sendo moldados os elementos que viriam a sedimentar a cultura Clássica. Uma releitura dos mitos revelou os modos de pensar e sistemas de valores que viriam a subsistir por longo tempo e a dar corpo às diferentes formas de expressão do pensamento dos gregos. No caso do Mito de Prometeu e Pandora não foi com a tragédia ou com o pensamento filosófico que se foi propagado entre os gregos. Porém foi com a poesia.
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