Este é o 6º Artigo da série História da Teologia Cristã. Os cinco primeiros são:
01 - Introdução Geral
02 - Período Patrístico - Parte I
03 - Período Patrístico - Parte II
04 - Período Patrístico - Parte III
01 - Introdução Geral
02 - Período Patrístico - Parte I
03 - Período Patrístico - Parte II
04 - Período Patrístico - Parte III
05- A Idade Média e o Renascimento - Parte I
O Humanismo
Atualmente, o termo “humanismo” passou a significar uma cosmovisão que nega a existência ou a importância de Deus, ou seja, voltada a uma perspectiva exclusivamente secular. Não era esse o significado da palavra na época do Renascimento. A maioria dos humanistas daquele período era religiosa e preocupada com a purificação e a renovação do cristianismo, não com sua abolição. O termo “humanismo” acaba sendo, na verdade, um tanto difícil de ser definido. Em um passado recente, duas importantes linhas de interpretação desse movimento predominavam. Conforme a ótica da primeira linha, o humanismo foi um movimento voltado ao estudo de línguas e literatura clássicas; de acordo com a segunda, o humanismo foi basicamente um conjunto de idéias que encerravam a nova filosofia do Renascimento.
Como ficará evidente, ambas as interpretações do humanismo apresentam sérias deficiências. Por exemplo, é inquestionável o fato de que o Renascimento assistiu o avanço do conhecimento clássico. Por toda parte, estudava-se os clássicos gregos e latinos em suas versões originais. Portanto, pode parecer que o humanismo foi essencialmente um movimento acadêmico voltado ao estudo do período clássico. Isso, porém, significa negligenciar a questão do motivo pelo qual os humanistas desejavam, em primeiro lugar, estudar os clássicos. A evidência disponível, sem dúvida, indica que esse estudo era considerado um meio voltado a um fim e não um fim em si mesmo. Esse fim era promover a eloqüência na escrita e na oratória da época. Em outras palavras, os humanistas estudaram os clássicos como modelos de eloqüência escrita, com a finalidade de adquirir inspiração e instrução. O aprendizado clássico e a competência filológica eram simplesmente ferramentas utilizadas na exploração dos recursos da Antigüidade. Como é apontado com freqüência, os escritos humanistas dedicados a incentivar a eloqüência, tanto na escrita quanto na oratória, excedem, em muito, àqueles voltados ao conhecimento clássico e à filologia.
De acordo com vários outros intérpretes do humanismo do século XX, o movimento incorporou a nova filosofia do Renascimento, que surgiu em reação ao escolasticismo. Logo, argumenta-se que o Renascimento foi uma era platônica ao passo que o escolasticismo foi um período aristotélico. Outros ainda alegam que o Renascimento foi um fenômeno essencialmente contrário à religião, em antecipação ao secularismo do movimento iluminista do século XVIII. (Para continuar, clique AQUI)
Este artigo está no tópico - História da Humanidade, subtópico História da Teologia Cristã
O Humanismo
Atualmente, o termo “humanismo” passou a significar uma cosmovisão que nega a existência ou a importância de Deus, ou seja, voltada a uma perspectiva exclusivamente secular. Não era esse o significado da palavra na época do Renascimento. A maioria dos humanistas daquele período era religiosa e preocupada com a purificação e a renovação do cristianismo, não com sua abolição. O termo “humanismo” acaba sendo, na verdade, um tanto difícil de ser definido. Em um passado recente, duas importantes linhas de interpretação desse movimento predominavam. Conforme a ótica da primeira linha, o humanismo foi um movimento voltado ao estudo de línguas e literatura clássicas; de acordo com a segunda, o humanismo foi basicamente um conjunto de idéias que encerravam a nova filosofia do Renascimento.
Como ficará evidente, ambas as interpretações do humanismo apresentam sérias deficiências. Por exemplo, é inquestionável o fato de que o Renascimento assistiu o avanço do conhecimento clássico. Por toda parte, estudava-se os clássicos gregos e latinos em suas versões originais. Portanto, pode parecer que o humanismo foi essencialmente um movimento acadêmico voltado ao estudo do período clássico. Isso, porém, significa negligenciar a questão do motivo pelo qual os humanistas desejavam, em primeiro lugar, estudar os clássicos. A evidência disponível, sem dúvida, indica que esse estudo era considerado um meio voltado a um fim e não um fim em si mesmo. Esse fim era promover a eloqüência na escrita e na oratória da época. Em outras palavras, os humanistas estudaram os clássicos como modelos de eloqüência escrita, com a finalidade de adquirir inspiração e instrução. O aprendizado clássico e a competência filológica eram simplesmente ferramentas utilizadas na exploração dos recursos da Antigüidade. Como é apontado com freqüência, os escritos humanistas dedicados a incentivar a eloqüência, tanto na escrita quanto na oratória, excedem, em muito, àqueles voltados ao conhecimento clássico e à filologia.
De acordo com vários outros intérpretes do humanismo do século XX, o movimento incorporou a nova filosofia do Renascimento, que surgiu em reação ao escolasticismo. Logo, argumenta-se que o Renascimento foi uma era platônica ao passo que o escolasticismo foi um período aristotélico. Outros ainda alegam que o Renascimento foi um fenômeno essencialmente contrário à religião, em antecipação ao secularismo do movimento iluminista do século XVIII. (Para continuar, clique AQUI)
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