Este é o 2º artigo desta série. O primeiro é:
01 - Paulo, uma Introdução
Nestes dias de superpotências mundiais, não é fácil entender como uma única cidade pôde formar uma base adequada de poder, para estender sua autoridade sobre uma grande área e fundar um imenso império. Houve vários impérios antes, no vale do Eufrates e do Tigre, dos quais o mais bem conhecido foi Babilônia, que, no século dezoito a.C., atingiu este grau de poder sob o grande Hamurabi e, mais tarde, no sexto século a.C., dominou não somente seus vizinhos na Mesopotâmia, mas também as terras a oeste, até as praias do Mediterrâneo e a fronteira com o Egito. O próprio Mediterrâneo testemunhou a ascensão e queda de uma sucessão de cidades imperiais. No quinto século a.C., a cidade de Atenas imperou não só sobre o Mar Egeu, mas também sobre uma grande área do Mediterrâneo ocidental, incluindo a Sicília. Cartago, uma colônia da cidade-estado fenícia Tiro, controlou durante três séculos o Mediterrâneo ocidental, até que sua rival, Roma, obrigou-a a renunciar a todas as suas possessões no além-mar, depois de derrotá-la na Segunda Guerra Púnica, no fim do terceiro século a.C. Já na era cristã, acidade de Veneza conseguiu “ter o Oriente deslumbrante em suas mãos”, desde o tempo das Cruzadas até o século dezessete.
No entanto, de todas estas cidades que dominaram as terras mediterrâneas, nenhuma exerceu uma influência tão permanente sobre elas, e sobre outras bem distantes do Mediterrâneo, do que Roma. Sua ascensão rápida e uma posição de domínio causou uma impressão profunda sobre as mentes dos homens da Antigüidade. Um político grego de nome Políbio, que foi levado a Roma como refém em 167 a.C. e teve a boa sorte de conquistar a amizade de Cípio Emiliano, o principal general romano de sua época, escreveu uma obra de história (ainda de valor excepcional, no que sobreviveu) a fim de refazer os passos pelos quais a cidade de Roma, num período de cinqüenta e três anos (221-168 a.C.), se tornou senhora do mundo mediterrâneo – feito até hoje não igualado na história. Menos exato, mas informativo por causa da sua reflexão brilhante sobre a imagem idealizada de Roma corrente no Oriente Próximo por volta de 100 a.C., é o quadro pintado em 1 Macabeus 8. 1-16, onde nos é contado como Judas Macabeus, em busca de todo apoio possível em sua luta contra os selêucidas, enviou uma embaixada a Roma: (para continuarl, clique AQUI)
Este artigo está no tópico – Paulo, o Apóstolo
O próximo artigo desta série é OS JUDEUS SOB DOMÍNIO ESTRANGEIRO a ser postado em breve.
01 - Paulo, uma Introdução
Nestes dias de superpotências mundiais, não é fácil entender como uma única cidade pôde formar uma base adequada de poder, para estender sua autoridade sobre uma grande área e fundar um imenso império. Houve vários impérios antes, no vale do Eufrates e do Tigre, dos quais o mais bem conhecido foi Babilônia, que, no século dezoito a.C., atingiu este grau de poder sob o grande Hamurabi e, mais tarde, no sexto século a.C., dominou não somente seus vizinhos na Mesopotâmia, mas também as terras a oeste, até as praias do Mediterrâneo e a fronteira com o Egito. O próprio Mediterrâneo testemunhou a ascensão e queda de uma sucessão de cidades imperiais. No quinto século a.C., a cidade de Atenas imperou não só sobre o Mar Egeu, mas também sobre uma grande área do Mediterrâneo ocidental, incluindo a Sicília. Cartago, uma colônia da cidade-estado fenícia Tiro, controlou durante três séculos o Mediterrâneo ocidental, até que sua rival, Roma, obrigou-a a renunciar a todas as suas possessões no além-mar, depois de derrotá-la na Segunda Guerra Púnica, no fim do terceiro século a.C. Já na era cristã, acidade de Veneza conseguiu “ter o Oriente deslumbrante em suas mãos”, desde o tempo das Cruzadas até o século dezessete.
No entanto, de todas estas cidades que dominaram as terras mediterrâneas, nenhuma exerceu uma influência tão permanente sobre elas, e sobre outras bem distantes do Mediterrâneo, do que Roma. Sua ascensão rápida e uma posição de domínio causou uma impressão profunda sobre as mentes dos homens da Antigüidade. Um político grego de nome Políbio, que foi levado a Roma como refém em 167 a.C. e teve a boa sorte de conquistar a amizade de Cípio Emiliano, o principal general romano de sua época, escreveu uma obra de história (ainda de valor excepcional, no que sobreviveu) a fim de refazer os passos pelos quais a cidade de Roma, num período de cinqüenta e três anos (221-168 a.C.), se tornou senhora do mundo mediterrâneo – feito até hoje não igualado na história. Menos exato, mas informativo por causa da sua reflexão brilhante sobre a imagem idealizada de Roma corrente no Oriente Próximo por volta de 100 a.C., é o quadro pintado em 1 Macabeus 8. 1-16, onde nos é contado como Judas Macabeus, em busca de todo apoio possível em sua luta contra os selêucidas, enviou uma embaixada a Roma: (para continuarl, clique AQUI)
Este artigo está no tópico – Paulo, o Apóstolo
O próximo artigo desta série é OS JUDEUS SOB DOMÍNIO ESTRANGEIRO a ser postado em breve.
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