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I. A unidade
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Poderia ser facilmente asseverado que não existe unidade básica na ética que a Bíblia prescreve e que é exemplificada nas várias eras da história bíblica. Ao tratar dessa questão diversas observações e distinções têm de ser feitas. (a) Precisamos admitir o fato e a significação de uma revelação progressiva. Deus foi revelando Sua vontade progressivamente aos homens. Portanto, nos primeiros anos da história da revelação, a regra de conduta não era tão plenamente revelada como o foi em períodos posteriores. A revelação, no que respeita à história deste mundo, atingiu seu final no Novo Testamento, focalizado principalmente na vinda e realização de Cristo. Temos nestes últimos dias a plenitude da revelação e da graça de levar a revelação da vontade de Deus até sua frutificação mais rica. Para quem tanto é requerido, mas é exigido. Isso explica porque certas práticas dos santos do Antigo Testamento, claramente inconscientes com a ética do Novo Testamento, foram toleradas e não foram visitadas com penalidades religiosas ou civis durante o período do Antigo Testamento. (b) A prática atual dos santos não deve ser equiparada com a ética bíblica; esta última se refere àquilo que Deus exige, e não às falhas ou realizações dos homens. (c) A queda do homem afetou materialmente o conteúdo da ética que governa a conduta do homem. Novas provisões foram necessárias para tratar com a situação radicalmente diferente que foi criada. Por exemplo, por motivo do pecado e da vergonha resultante, o vestuário seria uma instituição que não teria qualquer relevância necessária num estado impecável (cf. Gn 2.25; 3.21). E as diversas sanções penais surgiram em vista da presença do pecado. A unidade da ética bíblica toma plena consideração das exigências criadas pelo pecado e pela culpa. (d) Devemos distinguir entre permissão e sanção, tolerância e aprovação, quando estivermos tratando das práticas prevalecentes no período do Antigo Testamento. Nosso Senhor enuncia claramente essa distinção em conexão com o divórcio permitido por Moisés (Dt 24.1-4). Moisés, diz ele, permitiu o divórcio, ‘entretanto, não foi assim desde o princípio' (Mt 19.8). A ordenança original de Gn 2.24, para a qual Jesus apelou (Mt 19.5), não provia... (para continuar lendo clique aqui).
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