Para achar o caminho precisamos de algo mais que luz; precisamos de visão também.
As Escrituras Sagradas são fonte de luz moral e espiritual. “A revelação das tuas palavras esclarece”, diz o salmista; e outra vez., “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz par os meus caminhos”.
Creio na inspiração plenária das Escrituras como originalmente dadas, e posso cantar:
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“Louvamos-te pelo brilho
Que da página sagrada
Que é luz para nossos passos,
Através das eras fulge”.
Entretanto, penso que não lanço nenhuma desonra à página sagrada quando digo que o brilho dela não basta. A luz, só, não é suficiente.
A luz é uma figura que a Bíblia e os mestres religiosas empregam com freqüência quando querem falar de conhecimento.Enquanto os homens não têm conhecimento, diz-se que estão nas trevas. A vida do conhecimento é como o surgir do sol. Mas o raiar do sol nada significa para os olhos que não vêem. Somente os dotados de visão se beneficiam com a luz do sol.
Entre a luz e a visão a diferença é grande. Uma pessoa pode ter luz sem ter visão; é cega. Outra pode ter visão sem ter luz; é temporariamente cega, mas a chegada da luz rapidamente a capacita a ver. O carcereiro de Filipos tinha bons olhos, mas pediu “uma luz” para ver Paulo na escuridão. Mas nem toda a luz do sol, da lua e das estrelas poderiam ajudar Sansão, pois os filisteus lhe tinham furado os olhos.
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