FOI MARTINHO LUTERO, mais do que qualquer outro, que derrubou a noção de que clérigos, monges e freiras engajavam-se em trabalho mais santo do que a dona de casa e o comerciante. Calvino rapidamente acrescentou seu peso ao argumento. Os Puritanos foram unânimes em seguir a direção de Lutero e Calvino.
Como os Reformadores, os Puritanos rejeitaram a dicotomia sagrado-secular. Willian Tyndale disse que se olhamos externamente “há diferença entre lavar louças e pregar a palavra de Deus; mas no tocante a agradar a Deus, nenhuma em absoluto”.
William Perkins concordou: “A ação de um pastor em guardar ovelhas... é um trabalho tão bom diante de Deus como a ação de um juiz ao sentenciar, ou um magistrado ao regulamentar, ou de um ministro ao pregar”. Esta rejeição da dicotomia entre trabalho sagrado e secular teve implicações de longo alcance.
PRIMEIRO, considera toda tarefa de valor intrínseco e integra toda vocação com a vida espiritual de um cristão. Torna todo trabalho conseqüência, tornando-o a arena para glorificação e obediência a Deus e expressão do amor pessoal (através do serviço) ao seu próximo. Assim Hugh Latimer viu no exemplo de Cristo a verdadeira dignidade de todo trabalho:
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