Que fizeste, ó
Salvador?
Traído por Judas,
vendido aos judeus,
preso como um bandido,
levado como uma ovelha
para o abate.
Falsamente acusado,
injustamente condenado,
lamentavelmente
açoitado,
coroado com espinhos,
fustigado por palavras
rudes,
espancado por mãos
ímpias...
Por meus méritos? Não!
Por meus crimes,
por meus atos de
“justiça” que eram imundos.
Tua face santa cuspida,
coberto de vergonha,
mão e pés cravados na
cruz,
morto entre ladrões,
perfurado com lança
cruel,
teu sangue precioso
manchando a terra,
abandonado por Deus.
Um oceano de Ira divina
caiu sobre Ele. Eis a única coisa que o homem natural pode reivindicar – um
oceano de ira! Quem olha para cruz não pode manter na mente nem a ideia de
mérito, nem a loucura de racionalizar qualquer pecado.