"Aquele que
confessa as doutrinas bíblicas da Graça, que se distinguem pelo nome de
calvinista, deveria, ser coerente com seus princípios fundamentais, para ser o
mais gentil e paciente de todos os homens, instruindo em mansidão os que se
opõem. Pois estamos debaixo de uma máxima fundamental, que um homem não pode
receber nada, se do alto não lhe for concedido, se não for dado do céu (João
3:27). Assim foi conosco.
Se, portanto, agradou a
Deus nos dar o conhecimento dessas verdades, que estão escondidas de outros,
que têm os mesmos meios exteriores de informação; é uma razão apenas para
gratidão a Ele - o que não vai justificar o nosso estar zangado com eles; pois
nós não somos melhores, ou mais sábios do que eles em nós mesmos, e nós íamos
nos opor a essas grandes verdades que hoje são nosso deleite com a mesma
obstinação, se a graça soberana não nos tivesse feito algo diferentes.
Se o homem, mencionado
em João 9, que nasceu cego, a quem nosso Senhor graciosamente concedeu a bênção
da visão, tivesse tomado um porrete e batido em todos os cegos que ele
conhecia, porque não conseguiam ver, sua conduta se assemelharia muito a de um
calvinista com raiva. Devemos pregar todo o tempo essas verdades... na
esperança que Deus dê o entendimento. Mas cheios de graça, mansidão e gozo ".
John Newton, Memoirs of the
Life of the Late William Grimshaw (London, 1825).
Para todos os que creem
nas Doutrinas da Graça, mas que tratam os outros com uma severidade aquém do
evangelho da graça soberana que devemos defender.