O
medo está no barco da igreja, o medo está no barco da tua vida... e agora?
"Imagine um barco
em alto mar tendo uma luta feroz com as ondas. A tempestade de vento está
soprando mais forte a cada minuto. O barco é pequeno, jogado como um brinquedo;
O céu está escuro; a força dos marinheiros está falhando. Então eles são tomados
pelo. . . quem? o que? . . . ele não ousam dizer a si mesmos o nome. Mas alguém
está lá no barco, alguém que não estava lá antes. . . . De repente, eles já não
podem ver ou ouvir nada, já não podem remar, uma onda os esmaga, e em desespero
final, eles gritam: Estranho, quem é você? E a resposta é: eu sou o medo. . . . Toda a esperança está
perdida, o Medo está no barco."
Em 15 de janeiro de
1933, em uma igreja Berlim, Dietrich Bonhoeffer entregou esta alegoria em um
sermão intitulado "Overcoming Fear".
A Alemanha estava em
meio a tempos de medo e de turbulência de fato. A devastação da derrota da
Primeira Guerra Mundial, apenas 14 anos antes, estava fresca na mente e no
coração das pessoas. A grande crise mundial de 1929 trazia novas pressões sobre
a economia alemã, levando o número de desempregados a mais de seis milhões. A
nova República de Weimar não tinha estabilidade política e liderança, e os medos do extremismo apareciam maiores a
cada dia. Com estas ondas escuras golpeando por todos os lados, muitos alemães -incluindo
alemães cristãos - temiam o que o futuro traria.
"O medo está no
barco, na Alemanha, em nossas próprias vidas e na nave da igreja - esse medo nú não irá embora agora, amanhã ou no dia seguinte."
"O Medo Venceu!"
Outro líder em ascensão
teve interesse nesta situação terrível, mas ele ofereceu uma solução bastante
diferente da de Dietrich Bonhoeffer. Ao invés de ajudar as pessoas a superar
seus medos, ele procurou explorá-los para obter poder. Com um sentimento
dominante de autoridade e uma língua persuasiva, ofereceu-lhes um salvador: ele mesmo.
Apenas 15 dias após o
sermão de Bonhoeffer, o país fez deste homem, Adolf Hitler, seu chanceler. Como Bonhoeffer havia avisado, mas nunca
poderia ter previsto, o medo levou a Alemanha e milhões de outras pessoas para
a mais profunda dor, divisão e desespero.
"Esse é o triunfo
final do Medo sobre nós, que estamos com medo de fugir dele, e apenas nos deixamos
escravizar. O medo nos conquistou. "
Muitos se lembram hoje de
Bonhoeffer por seu discipulado cristão radical e o envolvimento de sacrifício
no movimento de resistência alemã contra Hitler. No entanto, poucos sabem o que
ele acreditava ser mais central para sua vida e ministério: nutrir o corpo de Cristo através da pregação
da Palavra. Bonhoeffer se importava profundamente com a vida espiritual e a
saúde da igreja local, servindo em várias funções pastorais na Alemanha,
Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Ele até escreveu sua tese de doutorado -
Sanctorum Communio - a igreja como uma
comunidade santa.
O sermão mostra instintos
pastorais magistrais de Bonhoeffer. Ele fala desta atmosfera de angústia e
incerteza com uma mensagem de esperança que flui apenas da Palavra - uma
mensagem que a igreja ainda precisa ouvir e re-anunciar hoje, porque nenhum ser
humano está além do alcance do medo. Todos nós já encontrou suas muitas faces:
". . . medo de uma
decisão importante; medo de um acidente vascular cerebral, perder o emprego,
uma doença; medo de um vício que não se pode mais resistir, ao qual se é
escravizado; medo da desgraça; o medo de outra pessoa; medo de morrer ".
O medo nos enche com a
solidão, desesperança e desespero. Ele nos leva a decisões e ações que nos destroem.
Como é que o medo faz
isso?
"Ele esvazia o [nosso]
interior, até que a [nossa] resistência
e força são totalmente gastos e [nós] de repente quebramos. O Medo secretamente
rói e corrói todos os laços que unem uma pessoa com Deus e com os outros, e
quando em um momento de necessidade a pessoa chega para esse laço e se apega a
ele, eles ficam imediatamente impotentes e desesperados. "
Medo polui o nosso
pensamento, distorce o nosso julgamento, aleija a nossa capacidade de
resistência ao mal, desaloja o nosso amor, e lança uma sombra sobre nossos
corações. Quando o medo domina, então desconfiança, ódio e egoísmo nos separam
de nosso Criador e nosso vizinho, substituindo o que nos une: a fé, confiança,
amor...
"O medo tira a
humanidade de uma pessoa. Este não é mais o que a criatura feita por Deus se
parece. "
Milhões de alemães
permitiram que o medo corroessem a sua
humanidade, voltando-se de confiança em Deus para confiar em um maníaco, de
amor ao próximo para holocausto e guerra.
O medo tem o mesmo
poder hoje. Nós ainda enfrentamos os
medos diários que caracterizam um mundo quebrado.
Medo não discrimina; não
conhece limites de tempo ou lugar.
Nós nos encontramos
frequentemente em águas tempestuosas – e ainda fazemos como discípulos de
Cristo, Bonhoeffer diz a seus ouvintes. Ele lê Mateus 8: 23-27, terminando com Jesus ordenando
algo a tempestade que aterrorizava seus discípulos: "E disse-lhes:"
Por que você tem medo, homens de pouca fé? Então ele se levantou e repreendeu
os ventos e o mar; e houve uma calmaria. "
Quando toda a esperança
desaparece, quando o medo entra no barco, Cristo manifesta sua presença e poder
sobre o medo.
A história dos
discípulos é a nossa história, também.
"Estamos como que
naquela viagem também, não estamos? E a verdade que, "Cristo está no
barco," é mais uma vez a nossa salvação também. Agora, estranhamente,
todos nós estamos no mar de novo, naquela viagem sem fé, sem esperança,
oprimidos, em cadeias, em cativeiro, paralisado pelo medo; perdemos o ânimo,
perdemos a alegria de viver. "
Os cristãos não estão
isentos de tempestades na vida: na verdade, o medo tem como alvo os crentes
mais do que ninguém.
"Quando Cristo
está no barco, uma tempestade sempre vem à tona. O mundo tenta com todas as
suas forças do mal se apossar dEle, para “destruí-lo”, juntamente com os seus
discípulos; que o odeia e se levanta contra ele. Os cristãos certamente sabem
disso. Ninguém tem que passar por tanta ansiedade e medo como fazem os
cristãos. "
É por isso que,
Bonhoeffer insiste, nós tão desesperadamente precisamos da igreja. A igreja é o
lugar onde nós ouvimos a voz de Cristo nos chamando, falando: Sem ele, nós
ouvimos outras vozes "Estou em seu barco!": Vozes que nos dizem que
não há esperança, não há saída. Vozes nos dizendo para canalizar os nossos
medos para fins miseráveis. Vozes nos dizendo para descansar nossa esperança em
homens, revoluções, ou em nós mesmos.
"Mas olha aqui,
bem no meio deste mundo com medo está algo que serve para todos os tempos, que
tem uma tarefa peculiar que o mundo não entende. Ele continua falando mais e
mais, de novo, no mesmo tom, a mesma coisa: O medo é superada; não tenham medo. No meio do mundo que
você está assustado, seja consolado; Eu venci o mundo! Cristo está no barco! E
este lugar, onde esse tipo de conversa é ouvida e deve ser ouvida sem cessar, é
o púlpito da igreja. A partir deste púlpito o próprio Cristo vivo quer dizer,
de modo que, onde quer que ele atinja alguém, essa pessoa vai sentir o medo
afundando e se afastando para longe, todo medo será superado ".
A igreja é um farol na
nossa tempestade de medos, guiando-nos longe das rochas com uma luz radiante
apontando para Cristo.
O
medo da igreja a afasta de Deus... Nosso medo nos afasta da igreja!
“Vendo a mulher que a
árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar
entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e DEU também ao seu Marido, e ELE
COMEU” (Gn 3.6).
Amamos fazer parte da
maioria, e isso tem se tornado o veneno mortal que destrói a igreja da nossa
era. Nada mais difícil para nós em nos contentarmos em ser o que temos que ser
para a glória de Deus, sabendo que o mundo, e com isso a maioria, jamais viverá
para esse propósito.
A “igreja” de hoje é
como Adão. Mesmo sabendo das conseqüências em desobedecer a Deus, já que Deus
falara diretamente com ele, Adão depois de Eva ter comido o fruto proibido por
Deus, tomou e comeu também. Quanto não foi perdido naquele momento. Por que ele
não a deixou sozinha naquela loucura? Por que participar de algo que você sabe
ser a morte e ruína inevitável? Talvez tenha começado aí a inclinação de
preferirmos nos unir a maioria a sermos obedientes a Deus sozinhos. Adão ficou
com medo de ficar só? Medo de perdê-la? O que a “Igreja” teme perder ao se unir
ao mundo num culto antropocêntrico quando ela podia desfrutar da glória da
Verdade de Deus?
Alargamos as portas e o
mundo entrou. O mundo ao entrar, a atração da maioria fez seu trabalho e nos
tornamos a imagem do mundo. Escolha tão louca quanto a escolha de Adão. Era
melhor ficar só no Éden na companhia do Altíssimo ( se é que isto é estar só) –
do que ter Eva, e com isso perder tudo. Tudo pelo qual tinha sido criado – A
GLÓRIA DE DEUS! Não é esta a louca história dessa geração que ENCHE templos
VAZIOS de Deus e da Verdade? Escolhemos comer o fruto proibido por Deus junto
com o Mundo do que perdê-lo. Perdemos Deus, perdemos a verdade, perdemos a
glória da existência como homem e como igreja. Podemos ter ficado juntos com o
Mundo como Adão conservou Eva, mas então iremos juntos em direção a MORTE.
Depois de tanto tempo, já devíamos ter perdido o medo de sermos MINORIA na
terra. Ter acreditado que a porta era estreita e o caminho apertado – mas que
conduz a salvação.
A igreja quis construir
pontes para o mundo – a intenção inicial podia ser até influenciar o mundo. Mas
as pontes não tem uma mão única, mas mão dupla. Não foi a Igreja que invadiu o
mundo através destas pontes, mas por essas pontes o mundo invadiu a igreja.
Por que insistimos se
está claro que isso conduz tudo a perdição? Porque achamos que está tudo bem,
afinal estamos nos tornando grande multidão. Se somos pragmáticos não há mais
nada que possa nos interessar. Mas uma pergunta sempre ecoará sobre nossas
cabeças. POR QUE CONTAR PESSOAS? Não há dúvidas de que um homem com Deus é a MAIORIA.
Melhor um Jeremias do que toda a população de Jerusalém que está fadada por sua
obstinação ao cativeiro babilônico. A Palavra de Deus nos diz: “UM SÓ HOMEM
dentre vós perseguirá mil, pois o Senhor, vosso Deus, é quem peleja por vós,
como já vos prometeu” (Jz 23.10).
Então por que contar
pessoas? Por que mensurarmos o valor das coisas contando cabeças? Um homem com
Deus se torna maioria, embora existam milhares do outro lado. Ficamos com a
força da multidão e não percebemos que os muitos que nos ajudam podem ser
muitos, e de fato são MUITOS, para que Deus possa nos ajudar. Esses muitos são
nosso empecilho e não nossa benção. Deus disse a Gideão “É demais o povo que
está contigo, para que eu possa entregar os medianitas nas suas mãos”. (Jz 7.2)
– Deus desejou diminuir as fileiras. A vitória do Reino de Deus não depende
delas. Conforme aconteceu com Gideão que não pôde fazer nada, até que
FORTALECEU SEU EXÉRCITO, REDUZINDO O NÚMERO DE SOLDADOS. Teremos que perder a
paixão pela maioria, parar de contar pessoas... Havia o perigo de Israel dizer
que sua própria mão o livrou – e é nossa própria mão que tem transformado o
igreja num monstro enorme, feita de pedaços de cadáveres, um FRANKENSTEIN –
enorme, mais um monstro – fruto, como na história de Mary Shelley, de um homem
querendo gerar vida e força a partir de pedaços mortos, que além de mortos não
podem se encaixar – fruto do homem querendo fazer o que só Deus pode fazer, DAR
VIDA. Deus quis que Gideão reduzisse o número de soldados. De trinta e dois mil,
para trezentas pessoas – muitos diriam, que fracasso esse grupinho. Mas Deus
diz: “Um só homem dentre vós perseguirá mil!!!!” – E Deus fortaleceu o exército
o diminuindo. Mas as hostes de Deus são infinitas – Um perseguirá mil por quê?
“Pois o Senhor, vosso Deus, é quem peleja por vós!”
Se você desejasse criar
uma nação poderosa para cumprir um propósito, como você começaria? Escolheria
uma raça de homens fortes, organizados, constituídos por laços antigos? Quando
DEUS FUNDOU a nação de Israel, Ele chamou apenas um homem. Um para Deus basta
para formar uma grande nação – Ele chamou ABRAÃO. Chamou Abraão SOZINHO e o
ABENÇOOU!! Aí está a diferença. Cremos nas escolhas de Deus. Cremos que de um
ele faz uma nação? “Ele é quem peleja por vós, como já vos prometeu”.
Quatrocentos anos de
cativeiro. Geração após geração nascida e acostumada com a vida de escravos.
Escravos do maior Império que a terra conhecera até então. Como tirar aquele
povo inteiro do cativeiro? Como enfrentar tão grande poder? Tão grande e temido
exército? Ah! Se pudéssemos entender hoje. Quando Deus quis DERROTAR O
ORGULHOSO Faraó, não recrutou um exército. Não preparou armas, arcos, bigas,
lanças, multidão... Apenas chamou UM homem – Apenas Um! Moisés! Como podemos
denominar isso? O MINISTÉRIO DE UM ÚNICO HOMEM. É isso que Deus tem utilizado
por gerações e gerações. Então, porque continuamos contando pessoas? O
exército, o ministério de UM HOMEM tem sido mais utilizado por Deus do que
multidão de soldados treinados e comandados por grandes oficiais.
O filisteus eram uma nação
poderosa. Trabalhava o ferro, criava armaduras e armas letais. Dominavam povos
e os escravizavam. Entre estes povos estava Israel. Debaixo das garras mortais
da força filistéia. Deus irá libertar seu povo de novo. Quantos ele levantará?
Quantos ele treinará e dará armas mais poderosas para poderem fazer frente a
tão grande poder dominador? Me responda: quantos israelitas seriam necessários
para destruir o poder filisteu – que SANSÃO não pudesse, tendo sido levantado
por Deus para fazer? Deus levanta um SANSÃO, e isso lhe basta!
Saul era um homem
valente e grande guerreiro. Seu filho Jônatas também. Davi disse sobre eles
quando morreram:”A tua glória, ó Israel, foi morta sobre os altos! Como caíram
os valentes!...” (2Sm 1.19) – Saul era valente, Jônatas era valente e com eles
estava grande exército de valentes. Mas o quê é dito para nós? SAUL E SEUS
EXÉRCITOS mataram os seus milhares, porém DAVI destruiu seus DEZ MILHARES!!
Então por quê continuar
a contar pessoas? Por quê estreita é a porta e poucos entram por ela? Por quê o
caminho é apertado...? Deus pode, Deus quer OFERECER GRANDE VANTAGEM AOS
INIMIGOS e, apesar dessa grande vantagem, VENCÊ-LOS!! Por quê contar pessoas?
Isso não te dá vontade de mandar a multidão para casa como Gideão?
“Um só dentre vós
perseguirá mil...” – Por quê??? “Porque Deus é quem peleja por vós, como vos
prometeu!” – Por quê mercadejar o evangelho para atrair a multidão quanto temos
essa promessa? Diante disso, O QUE SIGNIFICAM MULTIDÕES DE HOMENS? Se Deus
envia um homem (Abraão, Moisés, Gideão, Sansão, Davi...) ou um pequeno povo,
meu irmão – O PODER DELE REALIZARÁ O SEU PROPÓSITO.
O segredo para a pureza
da igreja é acreditar na Palavra de Deus, não mercadejá-la. CONFIAR!! “O
Senhor, vosso Deus, é quem peleja por vós, como já vos prometeu”. (Js 23.10) –
Confiem na divina promessa. A mesma feita a Josué. Com essa promessa no coração
Deus diz a nós: “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a
terra...” (Js 1.6).
A igreja não precisa se
mundanizar para que Deus realize o seu propósito. Então por que contar
pessoas????
Nosso
medo nos afasta da igreja!
Quando estamos
sobrecarregados com medo, nossa tendência é nos isolarmos. Mas de acordo com
Bonhoeffer, "o chamado da igreja" nos direciona a "sofrer e
fazer o nosso caminho juntamente com Cristo, procurando sempre a ele que está
conosco no barco."
"Sim, Tua Vontade
está sendo feita!"
Quando a nossa fé é
fraca, a igreja nos lembra que não é a força da nossa fé que nos leva através
dos nossos medos, mas a força do nosso Salvador. Em momentos de desespero,
quando acreditamos que Deus nos deixou e já não se preocupa com o caos em
nossas vidas, a igreja "leva a cruz e coloca diante de nossos olhos e
pergunta: Será que Deus o abandonou? E uma vez que Deus não abandonou Jesus,
não vamos ser abandonado por Deus, qualquer que seja a situação;"
"O ser humano não
tem que ter medo; não devemos ter medo! . . . Sabemos que há esperança, e essa
esperança é chamada: Tua vontade será feito, ó Deus, sim, a tua vontade está
sendo feita".
A igreja nos lembra de
bons propósitos de Deus para nossas vidas, seu amor por seus filhos, e seu
poder para superar o medo e o mal. Ela nos diz a verdade que normalmente não
queremos ouvir procurando uma alternativa para ceder e seguir nossos medos.
Se não houver uma
tempestade em nossas vidas no momento, Bonhoeffer diz para segurar firme,
porque as nuvens escuras estão sempre se formando. Mas não tenha medo: Deus nos
deu tudo o que precisamos para resistir a ele dada.
"A Bíblia, o
evangelho, Cristo, a igreja, a fé - todos são um grande grito de guerra contra
o medo na vida dos seres humanos."
E quando o medo bate,
quando nos sentimos sós e desamparados, a igreja vai nos lembrar que Cristo
está no barco. Em seguida, juntos, vamos ficar e nos maravilhar e declararemos:
"Que tipo de homem é esse"
A resposta para o medo da igreja e a resposta
para o teu medo é: Pregue a Verdade... para o mundo, para si mesmo.
Citados trechos de “Overcoming Fear,” in The Collected
Sermons of Dietrich Bonhoeffer - e R. Hoseltom