Quando Martinho Lutero
morreu, seu amigo íntimo e líder da Reforma Protestante, Filipe Melanchthon, no
funeral de seu amigo, entregou um elogio poderoso a respeito de Lutero. Em seu
tributo, Melanchthon aborda a clareza e a dureza do tom bem conhecido de
Lutero. Na verdade, não era nenhum segredo que Lutero, com toda educação que
tinha, não era chegado a um refinamento no falar. Na verdade, sua esposa,
Katharina, muitas vezes o repreendeu como sendo "muito cru, direto e
cortante". Mas numa época em que a pregação do Evangelho poderia
significar você ter sua língua cortada, me parece que Lutero era apenas o homem
certo para sua época.
Aqui está Melanchthon
dando glória somente a Deus pela vida de um homem que, com todos os defeitos
que pudesse ter, foi fundamental para preservar o Evangelho de Graça para as
gerações vindouras.
Melanchthon diz:
"No entanto,
algumas pessoas que não têm má intenção, outras que têm... expressam a suspeita de que Lutero manifestou
demasiada aspereza no falar. Não vou afirmar o contrário, mas apenas citar as
palavras de Erasmo (com quem ele teve o grande debate sobre a Escravidão da
vontade):
"Deus enviou nesta última era um médico violento devido à
magnitude dos distúrbios existentes", cumprindo em seu chamado a mensagem
divina a Jeremias: "Agora ponho em sua boca as minhas
palavras. Veja! Eu hoje dou a você autoridade sobre nações e reinos, para arrancar,
despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e para plantar". Jeremias
1:9,10.
Nem Deus governa ( Diz Erasmo ) a Sua
igreja de acordo com os conselhos dos homens, nem opta por empregar
instrumentos como os que eu e você escolheríamos para promover os seus
propósitos. Mas é comum que as mentes pequenas não gostem daqueles que tem uma
mente e uma personalidade mais ardente na defesa da mensagem confiada a eles".
Mas, nosso Deus está no céu; ele faz o que lhe agrada.” - Salmos 115: 3.
Erasmo não poderia ter resumido melhor o chamado de Lutero para lutar pela Verdade.






