C. S. Lewis disse certa
vez algo que tem sido esquecido hoje: “O cristianismo se for falso, não tem
importância nenhuma, e se for verdadeiro, tem uma importância infinita. A única
coisa que ele não pode ser é moderadamente importante”.
Em um mundo onde tudo
gira em torno de outo-proteger-se, se promover, se preservar, divertir-se, se
consolar, cuidar de si mesmo... Jesus disse: “Negue-se!... Morra!...
Mate-se!...” – Em algum ponto do caminho, em meio a muitas marés culturais e
populares, minimizamos o chamado de Cristo ao abandono total de nós mesmos.
Com a intenção de alcançar o máximo possível de
pessoas, temos de maneira sutil, enganosamente, mas sistematicamente,
minimizado a magnitude do que significa seguir a Cristo. Substituímos as
palavras desafiadoras de Cristo por frases banais na pregação de nossos dias.
As consequências são catastróficas... multidões de homens e mulheres, neste
instante, acham que são salvos de seus pecados e não são. Milhões pensam que
são cristãos e não são... Discípulos
como Pedro, Tiago, João... nos mostram que o chamado a seguir a Cristo não é
aceitar um convite, fazer uma oração... é uma convocação para perder a vida: “E dizia a todos: Se alguém quer vir após
mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque,
qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor
de mim, perder a sua vida, a salvará.” -
Lucas 9:23-24
Honestamente olhemos
para o teste que João, o apóstolo do amor, nos convoca a fazer em sua Primeira
carta:
1) Se
dissermos que temos comunhão com Ele, e andarmos nas trevas – então... mentimos, e não praticamos a
verdade – 1 João 1.6.
2) Se
andarmos na luz, como Ele está na luz – então...
temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Cristo, seu Filho, nos purifica
de todo pecado – 1 João 1.7
3) Se dissermos que não temos que não temos pecado –
então... enganamos a nós mesmos e a verdade não está em nós – 1 João 1.8
4) Se
confessarmos os nossos pecado – então... Ele é fiel e justo par nos perdoar os
pecados, e nos purificar de toda a injustiça – 1 João 1.9
5) Se
dissermos que não temos pecado – então... o fazemos mentiroso, e a sua palavra
não está em nós. 1 João 1.10
6) Não
pequeis.. mas Se alguém pecar – então... temos um advogado para com o Pai,
Jesus Cristo, o justo – 1 João 2.1
7) Se
guardamos os seus mandamentos – então... sabemos que o conhecemos de fato – 1 João
2.3
8) Se
alguém diz: eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos – então... é
mentiroso, e nele não está a verdade – 1 João 2.4
9) Se
alguém ama o mundo – então... o amor do Pai não está nele – 1 João 2.15
10)
Se fossem dos nossos (Regenerados) –
então teriam permanecido – 1 João 2.19
11)
Se em vós permanecer o que desde o
princípio ouvistes – então permanecereis no Filho e no Pai – 1 João 2.24
12)
Se sabeis que ele é justo – então sabeis
que aquele que pratica a justiça é nascido dele – 1 João 2.19
Poderíamos continuar
indefinidamente olhando a seriedade do que é ter nascido de novo. Ou se de fato nascemos de novo. João diz: “ TODO aquele que é nascido de Deus vence o
mundo!” – 1 João 5.4 – Mas vamos encerrar com um “se” do apóstolo Paulo: “Se
alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja maldito (anátema) – 1 Coríntios
16.22.
O critério é amar como
Senhor!! E a única alternativa a este amor a Cristo como SENHOR, é a condenação.
Paulo poderia ter dito: “Se alguém não tiver fé em Jesus seja anátema” – Mas,
em vez disso, ele fala de amor a Cristo e as implicações disso são tremendas.
Uma primeira lição é de que a verdadeira fé não é um ato momentâneo e fugaz...
um vai e volta... mas um compromisso com Cristo que resulta em uma ligação
permanente com Ele. Ele não recebe lealdade dividida – Como vimos, João disse: “E nisto sabemos que o conhecemos: se
guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os
seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.” - 1 João 2:3-4
ou – “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor
do Pai não está nele.” - 1 João 2:15 –
É um compromisso total no amor e devoção
porque descobrimos nele o que exige todo o nosso ser. Fé salvadora significa
SENHORIO absoluto de Cristo, e é significativo que é o título de SENHOR que
Paulo empurra para o primeiro plano quando fala do verdadeiro amor a Cristo – “Se
alguém não ama o SENHOR...” – Não ama o senhorio absoluto de Cristo, (o negar a
si mesmo, o amar a obediência irrestrita, o não amar o mundo...) seja maldito.”