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    Amei a Jacó, mas odiei a Esaú!





    Olhemos para as graves palavras finais de Romanos 9.11-13 – Amei a Jacó, mas odiei a Esaú! Eles eram gêmeos, e antes de nascerem Deus disse do caçula, “Eu te amo” – e Deus disse sobre o primogênito, “Eu te odeio” – São palavras assustadoras para todos os homens nascidos em Adão e não regenerados. Alguém diria que elas são sub-cristãs... porque somos chamados a amar nossos inimigos e o próximo com a nós mesmos...

    Precisamos definir estas palavras aqui – porque elas são verdadeiras e todos temos que acreditar nelas... São palavras surpreendentes... mas verdadeiras.


    Como assim, Deus amou um e odiou o outro?


    Considere em primeiro lugar  – antes de ceder a tentação de fazer qualquer julgamento de valor – como é comum – do tipo: “não posso crer ou conceber um Deus que...” – Lembre-se que nós não concebemos Deus... se o fizéssemos, o nome que isso teria é idolatria, é criar um ídolo a semelhança da criatura, a semelhança de nós mesmos (pecadores)... Então considere que o Deus que diz essas palavra não tem nenhum defeito moral. NENHUM! Ele é o Pai das luzes: “Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” Tiago 1:17

    Não há nada com que possamos compará-lo. Há manchas no astro que ilumina nosso pequeno planeta, todos nós temos pontos cegos... mas não há um ponto ínfimo de escuridão em Deus. Deus é luz... “Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.” 1 João 1:5

    Ele é totalmente consistente em tudo o que Ele faz. Ele não sede sobre pressão... sequer Ele pode ser pressionado por algo. Nenhuma força externa pode afetá-lo para fazer com que Ele tenha uma visão distorcida do mundo, de nossos corações... nada externo pode afetá-lo, fazendo dEle menos que um Deus eternamente feliz em si mesmo nas Pessoas da Santíssima Trindade. Deus não tem humores que se distorcem, "psicoses, neuroses..." Não existe qualquer sombra do pecado nEle... seja de emoção, imaginação, omissão... Sempre santidade, paz eterna, justiça perfeita... são o reflexo do Seu caráter eterno e imutável.

    A santidade é seu atributo sobre todos os outros atributos. Ele é “Santo, santo, santo!” – Esta santidade é infinita, imensurável, sem começo e sem fim – santidade absoluta... Diante dEle, os querubins que estão diante dele, que fazem sempre Sua vontade, que jamais pecaram... ainda assim ao contemplá-lo, se cobrem e clamam uns para os outros: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.” - Isaías 6:3 – Esse é o Deus de quem fala esse texto... Devemos nos aproximar como Moisés que tirou sandálias dos pés... como os querubins que se tapam ao declarar Sua santidade...


    Considere então agora e assim, a posição de todos os homens.


    Todos pecaram! Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus - Romanos 3:23 - Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda;Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.Não há quem faça o bem, não há nem um só - Romanos 3:10-12 - ...para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. - Romanos 3:19

    Este é o tema de toda a Bíblia, não só a imperfeição de todo homem, mas sua completa depravação positiva.


    “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós... Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” - 1 João 1:8-10 – O único que andou por este mundo isento dessas descrições foi Cristo. Essa é a avaliação completa sobre todos os homens.


    O pecado é descrito por muitos nomes na Bíblia, mas sempre no fim é um desvio da santidade da qual Deus é o padrão. Isso afeta todos os homens – e afeta o homem todo: O coração, a mente, a faculdade do julgamento, a vontade, todas as inclinações, todos os afetos, a consciências... todas as partes do homem... corpo, alma... todo o homem sem exceção – Depravação Total. O efeito final disso, é que o homem natural não pode fazer qualquer bem espiritual diante de Deus – “Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.Não há quem faça o bem, não há nem um só.” Romanos 3:12

    Não só temos essa incapacidade para o bem aos olhos de Deus, como somos cativos do mal... Nenhuma criança jamais precisou ser ensinada a  ser egoísta, egocêntrica, orgulhosa... todos fazem isso naturalmente. Todos nós por natureza odiamos a Deus. Nós crucificamos Seu Filho. Somos escravos do pecado... nada que fazemos por nós mesmos fica sem a marca do governo do pecado.

    Essa realidade, como é óbvio, gera todo tipo de consequência em tudo que fazemos. Pecados dignos da Ira eterna de Deus. Pecados de omissão e comissão cobrem os pensamentos, as palavras e as ações do homem. Não existe portanto, qualquer possibilidade de provermos propiciação e expiação por nós mesmos: “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” Romanos 1:18 “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.” Romanos 3:20

    A segunda Pessoa da Santíssima Trindade – Jesus Cristo – Teve que viver na terra sob as exigências santas da lei de Deus – vivê-las de maneira perfeita – cumprir tudo sem qualquer culpa, e finalmente, estar exposto ao Juízo de Deus em sua Ira infinita, pelos pecados cometidos pelo seu povo – aqueles que o Pai deu a Ele: “Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.” - João 17:9 – Então por eles foi Crucificado, e experimenta por horas, sozinho na escuridão – o derramar da Ira e do Juízo de Deus sobre o pecado. Propiciando a ira de um Deus santo que odeia perfeita e imutavelmente o pecado. Não havia outra forma com que nossos pecados fossem tratados diante de Deus... Só isso pôde comprar para seu povo todas as bênçãos da redenção: Regeneração, Justificação... Essa era a única maneira com que Deus poderia nos reconciliar com Ele.


    Todo e cada pecado traz culpa real – Mas um dos efeitos do pecado, é que por vezes, essa culpa não é sentida, ou não imediatamente sentida – como no caso de Davi e Bate-Seba.  O pecado coloca mancha de poluição infinita que afeta cada parte do que o homem é. E inexoravelmente o julgamento pelo pecado é certo – morte, inferno... Ira infinita! "O salário do pecado é a morte." Essa é a miséria do homem caído, uma miséria que ele não quer reconhecer.


    Olhe para a Bíblia e pense em como um Deus imutável e eternamente santo responde  ao homem pecador. Não importa se você ache grave ou não um pecado  - essa característica em querer ver o pecado como grave ou menos grave, já é um efeito do pecado. Quando Adão e Eva falharam na provação no Jardim – Você poderia achar que comer do fruto não era tão grave... Mas olhe, Deus não encolheu os ombros. Ele os expulsou do Jardim e decretou toda a morte e miséria que são a nossa história e realidade. Ele os expulsou do Éden e tornou IMPOSSÍVEL para eles retornarem. "No dia em que comeres dela certamente morrerás". Essas palavras não eram palavras sujeitas a revisão. Então  a morte entrou no mundo, então a morte começou inexoravelmente a trabalhar incessantemente neles e em todos nós. Mortos espiritualmente, e morrendo a cada dia fisicamente até o ato final. “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Romanos 5:12 – E a realidade é: "A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade pela injustiça" (Rom. 1:18).  

    Somos informados então que Deus está irado com o ímpio todos os dias... então somos informados sobre Sodoma e Gomorra. Sobre o grande Dilúvio... o Juízo final. Deus ama a justiça e odeia o mal. É impossível separar o pecado do pecador... pecado são os seus atos... O ódio de Deus é o reflexo consistente de Sua santidade e bondade eterna. Mesmo nós, quando regenerados, somos chamados a odiar o mal. “Vós, que amais ao Senhor, odiai o mal.” - Salmos 97:10

    Paulo exorta  a igreja em Roma: “Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom.” - Romanos 12:9 – Amar algo impõe odiar o que lhe é oposto. Amar perfeitamente a santidade, implica em odiar perfeitamente o pecado. Isso não é bom e maravilhoso? Deus amando perfeita e de maneira infinita a santidade ( a perfeição do seu próprio caráter – a glória do Seu ser infinito ), odeia perfeita e infinitamente o pecado...

    Aqui temos então dois homens, dois irmãos... nascidos em Adão: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Romanos 5:12  - Jacó e Esaú. Pecadores por natureza e dignos da fúria infinita de Deus. Temos aqui também o Deus três vezes santo, diante do qual, os querubins se tapam ante Sua santidade incriada, do Deus que é Luz... esse Deus está considerando estes dois homens ( como todos os homens ) – Sua ira é perfeita por tudo o que são em Adão – o que também irão expressar positiva e diariamente em suas vidas no mundo... mal sobre mal... mal que não podem propiciar ou expiar... nenhum dos incontáveis pecados que resumirão suas vidas no mundo.


    Agora então, considere como este Deus odeia Esaú. O que isso significa? Alguns dirão que a palavra “ódio” é meramente comparativa – Ou seja, que Deus amava a Esaú “menos” do que ele amava a Jacó – Ou seja, Jacó era o seu favorito. Mas não há favoritismo em Deus. Ele é totalmente imparcial em sua santidade e ira contra o mal. Você, eu e ninguém pode remediar isso, ou comprar Seu favor.


    Podemos ver certa verdade nessa ideia – mas que não podemos aplicar a este caso.  Por exemplo.  Quando Jesus diz: “Se alguém vier a mim, e não odiar a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” - Lucas 14:26 – Ele está falando sobre as condições de segui-lo. Aqui a expressão é sobre comparação. Ele mesmo amou e honrou seus pais terrenos – O que Ele estava falando com estas palavras?  Ele estava nos fazendo a enfrentar qual a realidade do amor dominante e quem tinha TODA a prioridade em nossa vida. Qual é a única coisa que amamos de maneira final.  Jesus é para nós totalmente desejável... comparada a nossa adoração e afeição a Ele, nossas afeição natural por um marido, esposa, mãe, filhos... é uma insignificância – na verdade, comparado a Ele, é algo tão minúsculo, que seria algo que rejeitaríamos se fosse colocado em contraposição ao que Ele é em e para nossa vida. Abriríamos mão disso como qualquer coisa que odiamos. Isto é, quando nós definimos estas coisas em comparação ao nosso amor eterno para aquele que é o nosso Salvador e nosso Deus!


    Mas como é óbvio, não é por comparação que Deus amou a Jacó e odiou a Esaú – isso não pode ser aplicado, já que ambos eram pecadores nascidos em Adão, e igualmente nasceram como filhos da ira: “...e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.” -  Efésios 2:3. A comparação entre homens não muda o fato – só atesta – que todos são filhos da ira.


    Esaú então, em seu pecado, culpa e condenação - era um filho da ira como todos os outros homens também o são. Ou seja, assim como eu e você fomos antes de sermos salvos pela misericórdia soberana de Deus – como Paulo resume de maneira devastadora: “Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.” - Efésios 2:1-3


    Deus está irado com o ímpio todos os dias. Mas por favor, lembre-se de algo fundamental. Quando falamos do ódio e ira de Deus, devemos retirar todas aquelas características terríveis do ódio e da ira do homem que são expressões do seu pecado. No ódio e ira de Deus não há nada injusto, não há malícia, não há maldade, não há amargura... não há nada que se manifesta no pecado do homem. Esse ódio e ira de Deus mostrada a Esaú – como também para todos os pecadores – é o desprezo final, justiça implacável, santa e pura contra tudo que é mal – ( É algo perene e constante - não algo que vem e vai em explosões ) - É fruto do seu amor infinito a sua santidade, perfeição e bondade infinita. Por isso essa ira é constante e estável – como é o seu amor – Deus é infinito e imensurável. É por isso  que terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. É isso que Cristo suportou na cruz ao carregar os pecados do seu povo. Por isso o Novo Testamento diz – “porque o nosso Deus e um fogo consumidor!” “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” - Hebreus 10:31 – Por isso Jesus diz: “Mas eu vos mostrarei a quem é que deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, digo, a esse temei.” Lucas 12:5


    Só agora então podemos considerar como Deus amava a Jacó. Essa é a grande questão – não deve ser de nenhum espanto para aqueles que conhecem a Verdade o fato de Deus odiar a Esaú ( e todos nós ). O nome disso é simplesmente Justiça! A grande questão é como Ele poderia amar a Jacó?  Ele Nasceu morto em delitos e pecados como todos nós – nasceu como um filho da ira... Na sua vida prática tudo isso se manifestou como na vida de Esaú e de todos os homens. Jacó usava de fraude, era mentiroso, polígamo... O homem cuja influência sobre seus filhos – que teve com quatro mulheres – duas esposas e duas concubinas – resultou no que hoje chamariam de família disfuncional. Esses irmãos se odiaram tanto, que decidiram matar um dos irmãos por ciúme – mudando de ideia em cima da hora, mas vendendo-o como escravo... podíamos continuar enumerando tudo que a vida de Jacó expressou... Deus seria indiferente a todas as atitudes desleais, o rouba da primogenitura de seu irmão, enganar seu pai... e todos os pecado que caracterizou sua vida como caracteriza a de todos os homens nascidos em Adão?

    Não! Mil vezes não! Deus odiava tudo o que Jacó fez, e toda a sua personalidade egoísta, e todas as coisas comuns com todos os homens caídos. A Justiça o coloca debaixo da mesma ira e ódio que todos que nascem em Adão: “Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira. Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos.” - Efésios 2:3-5

    Mas Deus amou Jacó soberanamente em Cristo. Essa é a ÚNICA maneira que é possível Deus amar qualquer um com amor eterno. Nos unindo a Cristo e imputando a nós a Justiça perfeita de Seu Filho Amado.


    Deus olhou para Jacó em Cristo e amou a Jacó. Seu Filho Amado – é o Cordeiro de Deus que foi morto antes da fundação do mundo. Ele escolheu Jacó em Cristo antes da fundação do Universo, do Cosmo – “Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.” - Efésios 1:4-6

    Ele escolheu Jacó em Cristo antes da fundação do Cosmo para ser santo e irrepreensível diante dele. Em amor ele predestinou Jacó para ser adotado como seu filho através de Jesus Cristo, conforme o bom propósito de Sua vontade – tão somente para o louvor da glória de Sua graça – a qual ele deus GRATUITAMENTE na Amado.

    Nele, Jacó tinha a redenção pelo Seu sangue – o perdão dos pecados – de acordo com uma coisa apenas – de acordo com as riquezas da Sua graça – que Deus derramou sobre Jacó com toda sabedoria e conhecimento.

    “...para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento. E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos. Nele fomos também escolhidos, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade,” - Efésios 1:6-11

    É por isso, e por nada mais, que Deus poderia amar a Jacó. É exatamente a mesma razão pela qual ele pode amar com amor eterno todos os redimidos – eu e você – não por causa de qualquer bem visto ou previsto em nós. Não por causa de qualquer obra o ato visto ou previsto em nós. Mas por nos ver em Cristo antes da fundação do mundo... por ter nos dado a Ele antes da fundação do mundo... “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste... Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.” - João 17:6,9. – Não por nada visto ou previsto em nós – mas por causa das obras  que Cristo fez. Ele é o único que tem merecido e merece o amor que Deus tem por nós – Pela sua vida irrepreensível, ele removeu o ódio e a ira justa de Deus por nós, através da sua propiciação ( sacrifício que aplaca a ira de Deus ) e expiação. Isso na verdade é o único caminho pelo qual a ira de Deus pode ser removida de pecadores como nós – e como Jacó. A única forma que seu amor eterno pode ser colocado sobre nós – e por ser eterno, em nenhum momento da eternidade ele deixará de estar sobre nós – então, por causa disso e para que isso seja realidade eternamente,  no tempo, de maneira toda poderosa e soberana, Ele começa a aplicar a Redenção comprada pelo sangue de Cristo para os que Ele, o Pai, deu a ele. Como Jacó. Começando por nos regenerar e levar ao Seu Filho no tempo: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.” João 6:44 - “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” -  João 6:37.

    Temos Justiça e Misericórdia. Esaú e Jacó. Nunca temos injustiça. “Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.” - Romanos 9:15,16



    O artigo já ficou mais longo do que gostaríamos inicialmente – Continuaremos no próximo, fazendo aplicação dessa verdade maravilhosa. A razão disso? Dessa misericórdia soberana? Certamente não é Jacó, nem eu, nem você. A razão e propósito é “Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado” - Efésios 1:6.